quarta-feira, maio 04, 2011

Silêncios Rasgados




Encenação de José Maria Dias

De 13 de Maio a 5 de Junho (Quinta a Sábado) | 22h | Domingo |17h

Espectáculo para maiores 16 anos
Duração: 1h

Local: Moradia desabitada (de finais do século XIX) na Rua Garcia Perez Nº 36 – Bairro Salgado – Setúbal


Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)
Lotação limitada: 25 pessoas
Informações e reservas: tef@sapo.pt / 967 330 188 / 914 200 318 / 265 233299

Blog: http://teatrofontenova.blogspot.com

Facebook: http://www.facebook.com/teatroestudiofontenova


O Projecto

A violência de género atingindo, fundamentalmente, crianças, adolescentes, mulheres e idosos, mas também os homens, constitui uma violação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e uma ofensa à dignidade humana, limitando o reconhecimento e exercício de tais direitos e liberdades. Acontece em todos os sectores da sociedade, ao longo do ciclo vital, sem distinção de classe social, grupo étnico, educacional ou religioso. Apostamos neste conceito dos direitos humanos para a próxima produção do Teatro Estúdio Fontenova “Silêncios Rasgados” pela importância que, em interacção, produz na sociedade em que vivemos, contribuindo para o crescimento e melhoria dos indivíduos na busca de um projecto de humanidade, partilhado através do investimento na criatividade artística como base da diferença e da capacidade para a mudança de atitudes e mentalidades do mundo em que vivemos. A importância do nosso envolvimento na implementação de estratégias de sensibilização e mobilização da sociedade civil será mais um contributo para eliminar estereótipos, mitos, e valores que têm perpetuado a existência de relações desiguais no meio familiar, escolar e social. Este é um projecto feito de raiz a partir de relatos reais de Mulheres que sofreram de violência doméstica e de género. A criação deste parte, fundamentalmente, do trabalho de três actrizes baseado em referências artísticas, como a pintura, o cinema e conceitos basilares da presente temática como o medo, a culpa, a pressão, a ausência, a doença, o aspecto, entre outros. O objectivo será revelar de modo teatral e alternativo o nosso ponto de vista sobre esta atrocidade que no século XXI ainda é tão invisível. Abrir, finalmente, portas às “quatro paredes” da sociedade. Este espectáculo está criado para ser apresentado em espaços não convencionais de teatro, criando um grau de intimidade com o público que se sentirá cúmplice das próprias acções. Estas acções apresentar-se-ão em quadros, quadros vivos, distribuídos pelo espaço, com um percurso a desenvolver pelo espectador. Este tem a oportunidade de assistir, a olho nu, ao culminar de acontecimentos presentes nesse lugar. Esta produção potencia a sua acção na forte intervenção social, de integração e de erradicação da violência Doméstica e de Género. Estreia dia 13 de Maio de 2011 em Setúbal numa moradia desabitada, situada na Rua Garcia Perez Nº 36 – Bairro Salgado – Setúbal. Segue para itinerância para a Régua no Museu do Douro e para Lisboa no Museu Nacional do Traje.







Sinopse

Elas são três. “Eles” são muitos mais. Abrem-se, finalmente, portas às “quatro paredes” da sociedade e a confissão acontece. Desvenda-se algo atroz: A violência doméstica.


Equipa (Sinopses Curriculares)
Encenação

José Maria Dias / Director Artístico / Alcáçovas, 1957

Licenciatura em Estudos Teatrais, pela Universidade de Évora.
Fez várias cursos, dentro dos quais, Direcção Técnica de Espectáculos, orientado por Jean-Guy Lecat (Director Técnico de Peter Brook), cursos de encenação promovidos pelo Inatel (Teatro da Trindade), com alguns professores como o Tomaz Ribas, Águeda Sena, Fernando Augusto, José Peixoto, Alexandre Sousa, Carlos Cabral, Luís de Matos, António Casimiro, Eurico Lisboa, José Carlos Barros, Victor de Sousa, Cláudio Hochman e Mário Feliciano de quem foi assistente da cadeira de encenação. Director Artístico do Teatro Estúdio Fontenova e do Festival de Teatro de Setúbal “Festa do Teatro”. Actualmente lecciona Teatro na Escola Profissional do Montijo, na Escola Profissional de Setúbal e na UNISET (pólo do Montijo). Tem apoiado vários Clubes de Teatro de diversas escolas do Distrito de Setúbal. Encenou textos de vários autores, Armando Nascimento Rosa, Fernando Augusto, Bernardo Santareno, Gil Vicente, Luís de Sttau Monteiro, Maria Alzira Cabral, Norberto de Ávila, Francisco Ventura, Richard Demarcy, Adele Adelach, Aleksandr Galine, August Strindberg, Edward Bond e Arnold Wesker entre outros.

Actrizes

Graziela Dias / Actriz / Setúbal, 1961
Frequentou vários cursos de formação de actores e seminários promovidos pelo Inatel (Teatro da Trindade) e o C.E.M., tendo como professores, Ruy de Matos, Fernando Augusto, Natália de Matos, Carlos Cabral, Luís de Matos, Teresa Norton, Helena Flor e Ângela Pinto, frequentou ainda um workshop com Kevin Moore (Universidade de Oxford).
Actriz do Teatro Estúdio Fontenova; Directora de produção do Festival de Teatro de Setúbal “Festa do Teatro”. Como actriz trabalhou com os encenadores, Ruy de Matos, Kevin Moore, João Brites e José Maria Dias entre outros, desempenhando vários papéis de diversos autores, nomeadamente, Fernando Augusto, Bernardo Santareno, Gil Vicente, Luís de Sttau Monteiro, Norberto de Ávila, Natália Correia, Florbela Espanca, Sofia de Mello Breyner, Daniel Filipe, Joaquim Murale, Fernando Passos, Manuel Couto Viana, Adele Adelach, Federico Garcia Lorca, Richard Demarcy, Adele Adelach, Aleksandr Galine, August Strindberg, Edward Bond e Arnold Wesker.

Joana Barradas/ Actriz/ Setúbal, 1991

Em 2010 frequenta a ESAD no curso de Teatro. Em 2009 frequenta o curso de Formação de actores da In Impetus. Em televisão participou: 2002 como actriz na telenovela “Tudo por Amor”, produção Plural Entertainment. 2006 como actriz na série “O Bando dos 4”, produção da Skylight Entertainment. 2009 como actriz na série “Dias Felizes”, produção Plural Entertainment. 2010 como actriz na série “Morangos com Açucar VII Férias de Verão”, produção Plural Entertainment. Participou no Projecto “Morangos ao Vivo nos Coliseus” encenado por Hugo de Sousa, produção Plural Entertainment. Em 2004 participou no teatro/Musical intitulado “Água é vida” encenado e por produzido pela agência Putos e Companhia, interpretando músicas de Paulo Gonzo. Entre 2008 e 2010 participa em projectos cinematográficos na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Sara Costa / Actriz/ Amadora, 1985

Licenciatura em Teatro pela Universidade de Évora. Mestrado em Arte do Actor pela mesma Universidade.
Frequentou o Institut Del Teatre – Diputació Barcelona inserido no programa Erasmus.
Participou nos workshops: Máscaras de Commedia dell' Arte coordenado pelo Organic Theatre (Inglaterra), O Corpo como Fronteira coordenado por Renato Ferracini (Lume Teatro - Brasil), Biomecânica Teatral por Roberto Romei (Espanha), Técnicas de Improvisação Teatral com Cristina Carvalhal, Nicolau Antunes e Miguel Seabra e Stanislavski e o trabalho do actor sobre si mesmo com Luís Varela.
Participou na Curta – Metragem A Carteira Roubada realizada pelos alunos da Universidade Lusófona (2009).
Foi formadora na Oficina de Teatro Educação para a Cidadania e Inclusão organizada pelo Teatro Estúdio Fontenova em Setúbal em parceria com o Teatro Vivo do Pico – Açores (2009).
Interpretou, entre outras, as seguintes peças: Oroboro de Eduardo Dias e com encenação de Eduardo Dias (2009); O Misantropo de Molière com encenação de Ana Tamen, 4 Mulheres de Coragem de Rona Munro com encenação de Figueira Cid, The Blue Room de David Hare coordenado por Fernanda Lapa, 4:48 Psicose de Sarah Kane com encenação de Paulo Alves Pereira (2008); A Casa de Bernarda Alba de Federico Garcia Lorca com encenação de Luís Varela (2005) tendo igualmente trabalhado textos de Sam Shepard, Jean Paul Sartre, Marcel Proust, Vergílio Ferreira, Lope de Rueda e Anton Tchékhov.
Actualmente lecciona aulas de Expressão Dramática no 1º Ciclo.


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto: Criação colectiva

Encenação, Concepção do Espaço Cénico e Desenho de Luz: José Maria Dias
Interpretação: Sara Costa, Graziela Dias, Joana Barradas
Dramaturgia: José Maria Dias
Banda Sonora Original: Bruno Moraes
Vídeo e Captação de imagem: Hugo Moreira
Design Gráfico: Mónica Santos
Assistência ao Guarda-roupa: Gertrudes Félix
Assistência Técnica: Hugo Moreira e Júlio Mendão
Divulgação e Direcção de Produção: Graziela Dias
Frente casa: Mónica Santos e Eduardo Dias


63ª Produção Teatro Estúdio Fontenova


Companhia Subsidiada:
Câmara Municipal de Setúbal

Parceiros:
C. M. S; UMAR ; SEIES ; Instituto de Educação Cristã ; Movimento Pró-associação dos Homens contra a violência ; Instituto da Segurança Social Centro distrital de Setúbal; Gabinete de Inclusão social da C.M. S; Museu Nacional do Traje; Museu do Douro;

Digressão confirmada:
Museu Nacional do Traje, em Lisboa. Museu do Douro, na Régua.

Apoios à divulgação:
O Setubalense; Sado 2000; Setúbal Life; iMais/SemMais Jornal; Jornal de Setúbal; O Sul; Setúbal na Rede; Viva Setúbal; Oportunidades & Negócios; Rádio Azul e Setúbal TV On Line.

Agradecimentos:
Jaime Pinho; José Manuel Palma; Gonçalo Bacalhau; Café Snack-bar – O Pitágoras

1 comentário:

We are two souls! disse...

Muito bom! estão todos de parabens! um grande abraço.


p.s. Não é Bacalhau. Mas Sim Gonçalo Balhau. :p

Cumprimentos