domingo, dezembro 07, 2008

Em cena "A Noite Antes da Floresta"


A NOITE ANTES DA FLORESTA

De Bernard-Marie Koltés e encenação de José Maria Dias

De 05 a 14 de Dezembro (quintas, sextas, sábados e domingos) | 21h.30m

Espectáculo para maiores 16 anos

Duração 60 minutos

Na AERSET (Ex. Banco de Portugal)

Av. Luísa Todi, 119

2900 Setúbal

Bilhetes: 7€

Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)

Sinopse

A peça de Bernard-Marie Koltés, apresenta o encontro de dois seres que vagueiam na noite, estrangeiros e marginalizados. Numa esquina de uma cidade qualquer, um homem que, sem ter para onde ir e completamente ensopado pela chuva, tenta comunicar com outro homem na rua, estabelecer um contacto humano em condições desumanas de sobrevivência. Quem será esse interlocutor? Pode ser o próprio espectador ou ainda um duplo do personagem, um espectro?

A Noite Antes da Floresta é uma descida aos infernos, é a voz de um imigrante de um marginal de um excluído.

Não sabemos o seu nome, nem quem é, somente que está sozinho e que fala, fala sem parar. Um vigoroso grito de amor que se perde numa noite fria e chuvosa.

Breves palavras sobre a Encenação

Um monólogo que tenha a capacidade empática com o público, abanando-o na sua consciência de humanos e de intervenientes nesta sociedade humana, muitas vezes desumanizada, indiferente e pouco solidária onde a xenofobia e a exclusão são a sua expressão mais visível, é o desafio estético e interpretativo que nos propomos vencer, trocando os nossos sapatos de primeiro mundo por chinelos de dedo, na luta intima por uma nova humanidade.

As dificuldades de interpretação do próprio texto, pela sua natureza e de grande complexidade na composição da personagem, levam-nos para soluções estéticas muito difíceis de concretizar a nível técnico o que torna tudo ainda mais apaixonante.

Não posso deixar de referir a dedicação de toda a equipa, mas seria injusto se não realçasse o trabalho do actor Eduardo Dias que excedeu as minhas expectativas, pelo sentido de sacrifício e capacidade de trabalho.

José Maria Dias

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:

Texto: Bernard-Marie Koltés; Tradução: Eduardo Dias; Encenação, Espaço cénico e Desenho de luz: José Maria Dias; Banda sonora original: João Sol: Interpretação e Caracterização: Eduardo Dias; Figurino: Graziela Dias; Edição de vídeo e Assistência de encenação: Leonardo Silva; Mecânica de Cena: Ricardo Mondim e José Pedro Duarte; Montagem: Júlio Mendão, Alexandre Costa, Bruno Moreira e Mário Pereira; Frente Casa: Anita Vilar, Patrícia Coelho, José Luís Neto e Madalena Fialho


Bernard-Marie Koltés | Autor, dramaturgo francês da segunda metade do século XX um dos mais representados actualmente no mundo. Inicialmente marginalizado, Koltés (1948-1989) hoje é considerado um autor brilhante cujo teatro também pode ser lido como poesia moderna. Criador de linguagem única, tanto literária como coloquial, urbana e corrosiva. Oferece-nos um mundo de luz e sombras incendiado por gritos, golpes, feridas e também tentativas, possibilidades e esperanças. Um mundo de dualidade, de solidão, de humanidade desumanizada. Autor dos esquecidos, dos anónimos, dos solitários, dos assassinos, dando-lhes a palavra para que denunciem sua crua e profunda realidade, suas ilusões e desenganos. Koltés trabalha com o que está à margem, com lugares sem nome, resgatando consciências, o simbólico, o metafísico. Fala de exclusão social, da solidão levada a um extremo desesperante. Todo o seu trabalho é pontuado pela marginalidade que ataca a sociedade fechada nos seus preconceitos e valores.

De personalidade complexa, homem de existência vertiginosa e que dos 18 aos 25 anos viajou como quem pratica uma aprendizagem necessária, pensou acertadamente que esta experiência lhe serviria para toda uma vida dedicada à literatura, embora em princípio acreditava que faria poemas ou novelas. “Meu desejo maior é escrever novelas. Se não o faço é porque não teria como viver”, declarou. Nos anos 70, desencantado com um sistema desalmado de vida e uma cultura de violência, passou por drogas, depressão, uma tentativa de suicídio e por um processo de desintoxicação. Depois de ver a diva Maria Casarés como Medeia, numa encenação de Jorge Lavelli, escreveu uma adaptação teatral de Infância, de Gorki, passando pelo curso de direcção e dramaturgia da Escola do Théâtre National de Strasbourg, onde escreveu uma dezena de textos curtos nunca revelados ao público.

Nascido em Metz, filho de um coronel do exército, militante do partido comunista, homossexual, Koltés funda a companhia Théâtre du Quai, estreando oficialmente em 1977 no Festival Off de Avignon com o monólogo A Noite Antes da Floresta (La Nuit Juste Avant les Fôrets), dirigido por ele mesmo e por Yves Ferry. Considerado um manifesto lírico. Em 1979 escreve Combate de Negros e de Cães (Combat de Nègre et de Chiens), um laboratório de pesadelos e insatisfações. Mas foi a colaboração com o famoso director Patrice Chéreau no Théâtre dês Amandiers que o fez sair do anonimato, contribuindo para um maior conhecimento e rápida admiração pelo seu teatro.

No entanto, somente depois de sua morte prematura em Paris aos 41 anos, que Koltés começou a ser reconhecido verdadeiramente como dramaturgo, tanto na França como no estrangeiro, tornando-se um clássico do reportório contemporâneo. Considerado por Heiner Muller o Shakespeare de nosso século, traduzido em mais de trinta línguas, encenado em cerca de cinquenta países. Podemos considerar as suas peças como tragédias modernas que nos tocam e desequilibram-nos com uma linguagem inovadora e privilegiada, uma preciosidade num momento em que se corre o risco do teatro descambar para comédias burlescas e banais de consumo rápido.

José Maria Dias | Encenador (Alcáçovas, 1957) Licenciatura em Estudos Teatrais, pela Universidade de Évora.

Fez várias cursos, dentro dos quais, Direcção Técnica de Espectáculos, orientado por Jean-Guy Lecat (Director Técnico de Peter Brook), cursos de encenação promovidos pelo Inatel (Teatro da Trindade), com alguns professores como o Tomaz Ribas, Águeda Sena, Fernando Augusto, José Peixoto, Alexandre Sousa, Carlos Cabral, Luís de Matos, António Casimiro, Eurico Lisboa, José Carlos Barros, Victor de Sousa, Cláudio Hochman e Mário Feliciano de quem foi assistente da cadeira de encenação. Director Artístico do Teatro Estúdio Fontenova e do Festival de Teatro de Setúbal “Festa do Teatro”. Actualmente lecciona Teatro na Escola Profissional do Montijo, na Escola Profissional de Setúbal e na UNISET (pólo do Montijo). Tem apoiado vários Clubes de Teatro de diversas escolas do Distrito de Setúbal. Encenou textos de vários autores, Armando Nascimento Rosa, Fernando Augusto, Bernardo Santareno, Gil Vicente, Luís de Sttau Monteiro, Maria Alzira Cabral, Norberto de Ávila, Francisco Ventura, Richard Demarcy, Adele Adelach, Aleksandr Galine, August Strindberg, Edward Bond e Arnold Wesker entre outros.

Eduardo Dias | Actor (Setúbal, 1982) Bacharel do Curso de Formação de actores da ESTC.

Interpretou entre outras as seguintes peças: Teatro nacional de São Carlos “Tosca” de Giacomo Puccini (2008); Escola da Noite “Na Estrada Real” de Anton Tchékhov com encenação de António Augusto Barros (2007); Teatro Mundial Escolinha de Música uma produção da Média Capital com encenação de Almeno Gonçalves (2006); no Teatro da Trindade (2003) “Viriato” de Freitas do Amaral com encenação de Fraga; no Teatro O Bando (2001 e 2002) “Pino do Verão” a partir de textos de Eugénio de Andrade com encenação de João Brites; no Teatro Estúdio Fontenova “O Crime do século XXI” (2006) “Os IEmigrantes” (2005); “Audição – com Daisy ao vivo no Odre Marítimo (2004); “Gil Vicente a Retalho” a partir de textos de Gil Vicente (2003); “As Mãos de Abraão Zacut" de Luís de Sttau Monteiro (2002) "O Pelicano" De August Strindberg (2001); "O Auto da Justiça" de Francisco Ventura (2000); "Restos" de Bernardo Santareno (2000), com encenações de José Maria Dias.

Leonardo Silva | Realizador, nasceu e vive em Setúbal, sempre gostou de escrever e foi um apaixonado pela magia do grande écran. Quando acabou o ensino secundário decidiu trabalhar como forma de emancipação monetária, o mercado não o permitiu, voltou a estudar, optando pelo seu sonho que é o cinema. Formou-se técnico profissional de realização na Academia em Lisboa, e, desde aí, faz o seu “oficio”, sempre que a alternância da condição de desempregado e trabalhador precário o permita. Realizou e participou entre outras: - “Festróia” Realização e Montagem do vídeo institucional (2004); “Viktor” Realização, Argumento e Montagem da curta-metragem (2005); “Para a frente se anda para trás...” Direcção de Fotografia da curta-metragem (2005) produções MDV. - “O Teu Olhar” e “Baía das Mulheres” estágios como 2º assistente de realização nas novelas (2004) produção NBP. - “Setúbal o quê?” assistente de realização e operador de camera, do documentário, produção NYCityFilms / Neocirka (Panorama Festroia). - “Pão e Circo” Realização e Montagem do vídeo publicitário do espectáculo (2004); “Malus” assistente de fotografia e som na curta-metragem (2007) (1º lugar Curtas Sapo/Festroia); “Anita” assistência técnica da curta-metragem (2007), produções NeoCirka CRL. - “Comenda, estação arqueológica romana” realização, fotografia e edição do documentário (2007) com apoio Univ. Moderna Setúbal (Jornadas Europeias Património); “Ser Conserveira” realização, argumento, fotografia e edição do documentário (2007) com apoio do Museu do Trabalho Michel Giacometti (Jornadas Europeias do Património); “Spectare” realização, fotografia e edição do videoarte para a exposição “Convento de Jesus: Novos Documentos” (2007) produções Prima Folia CRL.


Produção integrada no Festival de Teatro 2008/ “X Festa do Teatro

Patrocínio: Câmara Municipal de Setúbal

Apoios: AERSET, Projecto Lança

Apoios à Divulgação: O Setubalense, Correio de Setúbal/Sem+Mais Jornal e Setúbal na Rede





quarta-feira, setembro 10, 2008

Balanço da 10ª edição da Festa do Teatro

A X Festa do Teatro registou uma grande afluência de público, facto que vem confirmar a relevância do Festival no panorama cultural da cidade de Setúbal. Todos os espectáculos tiveram lotação esgotada e na última semana do Festival, houve muito espectadores que não conseguiram ingressos para assistir aos espectáculos. Facto que a organização do Festival lamenta, por um lado, mas, por outro, deixa-nos particularmente gratos e satisfeitos, mostrando que a população de Setúbal, está a aderir a este Festival e a considerá-lo como um evento de todos nós e da cidade de Setúbal em particular.
Não podemos deixar de referir que o público da “Festa do Teatro” não se constitui exclusivamente de setubalenses, mas um público que vem também de fora, juntando-se à comunidade local e contribuindo para que esta festa seja, cada vez mais, pautada de qualidade e singularidade, não residindo só na programação eclética e diversificada, mas sobretudo no contributo dado por cada um dos espectáculos e também das pessoas que viram, participaram e protagonizaram a “X Festa do Teatro”.

A Cidade de Setúbal, desde os espaços convencionais aos não convencionais, transbordou de Teatro, Curtas-metragens, Ateliers e exposições, tendo como pano de Fundo “O Teatro”.

A Festa iniciou com o Teatro ao Largo no parque do Bonfim, um espectáculo bem divertido e energético, a Festa voltou a este espaço com o Teatro das Beiras, que também nos deliciou de uma forma popular e enérgica, num conflito entre o velho e o novo, o tradicional e o inovador, o antigo e o moderno, com toda a força de um choque frontal, tudo isto em conformidade com a natureza.

O nosso mítico Largo do Sapalinho foi um dos palcos escolhidos, este ano, para o Festival, o qual pensamos manter em edições futuras, não podendo deixar de salientar o bom acolhimento que tivemos por parte da população. Neste espaço decorreu o espectáculo “As Pequenas Cerimónias”, uma produção do Fiar/ Centro de Artes de Rua de Palmela, que encantou todos aqueles que tiveram a possibilidade de assistir, numa proximidade com o público, proporcionando a escuta da respiração do actor e da marioneta, num elogio ao mecanismo e à sua desmistificação. No Largo do Sapalinho assistimos ainda à esplendorosa actuação do Cuarteto Maravilla de Espanha/Sevilha, que encheu este belo largo numa constante de risos e aplausos ao longo de 60 minutos.

No Teatro de Bolso tivemos o TAS, com o espectáculo “No Parapeito da Ponte”, um texto de humor negro, que aborda a problemática da sociedade contemporânea. O Teatro dos Aloés, no mesmo local, trouxe-nos um espectáculo onde o absurdo marcou encontro com o humor, que nos fez reflectir sobre a nossa sociedade, onde o confronto de Culturas está latente.

O Teatro O Bando mais uma vez esteve presente no Festival, com o “Grão de Bico” que decorreu numa Tenda montada no pátio da Escola Sebastião da Gama, em que a chuva também fez questão de estar presente, mas nem por isso desmotivou o público, que calorosamente encheu a Tenda e pena foi que alguns espectadores ficassem de fora.

Na Escola Sebastião da Gama, num auditório construído dentro do Ginásio, se acolheu o Teatro Estúdio Fontenova, com a sua mais recente produção, “A Noite Antes da Floresta”, uma descida aos infernos na voz de um imigrante, de um marginal, de um excluído, num grito de amor que se perde numa noite fria e chuvosa, numa sociedade muitas vezes desumanizada, indiferente e pouco solidária, onde a xenofobia e a exclusão são a expressão mais visível. Bem visível foi o caloroso público que assistiu à estreia, irrompendo de aplausos e bravos, espectáculo que voltou no dia seguinte, aqui também foram vários os que não conseguiram entrar.

A “Festa do Teatro” encerrou de uma forma brilhante, com a ESTE/Estação Teatral da Beira Interior, onde a comunicação aconteceu de uma maneira directa, onde o teatro se fez com o espectador, o gesto, o movimento, a acção e a música dos bombos e pífaro, com o público a responder de uma forma verdadeiramente entusiasta e, só não ficaram espectadores de fora, porque este espectáculo permitiu que pudesse ser visto da galeria do Ginásio.

Mas este festival só foi possível com as sinergias de muitos.

Uma Equipa constituída: Leonardo Silva; Júlio Mendão; Bruno Moreira; António Machado; Mário Pereira; Manuel Ernesto; Nuno Moura; Alexandre Costa; Patrícia Coelho; José Luís Neto; Eduardo Dias; Mónica Martins; Sandra Ferras; Paula Guerra; Madalena Fialho e Anita Vilar.
Patrocínio:
Câmara Municipal de Setúbal
Apoios Financeiros:
Governo Civil de Setúbal, as Juntas de Freguesia de Nossa S.ª da Anunciada,
de S. Julião, de Sta. Maria da Graça, AVSET e a Lisnave.
Apoios á divulgação:
Jornal O Setubalense, Correio de Setúbal/Sem+Mais Jornal, Setúbal na Rede e Vidas Alternativas
Outros Apoios (a nível de espaços, materias):
Teatro O bando, Danç’arte, TAS, Clube Setubalense, Teatro D. Maria II, Programa Gulbenkian Criatividade e criação Artística/ da Fundação Calouste Gulbenkian; INATEL, Hotel Isidro e o Projecto Lança.
Parcerias:
Clube de Fotografia de Setúbal, Experimentáculo, MAEDS e a Academia Problemática e Obscura/ Prima Folia.
Agradecimentos:
Júlia Cardoso, Conceição Crispim, João Rosado, funcionários da GICO/Gabinete de Informação e Comunicação da C. M. Setúbal e os funcionários dos Serviços técnicos da CMS.
Um apoio incondicional:
Escola Sebastião da Gama

E não podemos deixar de agradecer a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, têm contribuído para o engrandecimento do Festival “Festa do Teatro”.

A “Festa do Teatro” chegou ao fim e com ela a nostalgia de um fim, mas a pensar já na próxima edição de 2009.
Cada edição é sempre uma nova aventura. Abrem-se novos horizontes, companhias que nos trazem estéticas inovadoras, trocam-se experiências, que nos enriquecem mutuamente. Companhias já estabelecidas e novas companhias aqui se afirmam com as suas tradições e as suas histórias.
Apostamos na diversidade, no questionamento, na incomodidade, que nos leva ao enriquecimento recíproco.

Queremos acreditar que este Festival vai crescer mais e fazer transbordar de arte, a nossa bela cidade de Setúbal, pensamos que só nos falta, esse reconhecimento, a nível nacional, nomeadamente, por parte da DGARTES.

O teatro é um transbordar da imaginação sobre a vida, que revela os homens a si próprios.
(Charles Dullin)

terça-feira, agosto 19, 2008

Cartaz

Ficha Técnica


Organização: Teatro Estúdio Fontenova

Direcção Artística: José Maria Dias
Direcção de Produção: Graziela Dias
Produção executiva, Imprensa e Divulgação: Graziela Dias, Bruno Moreira e Leonardo Silva.
Criação de imagem: Filipa Reis Moura (GICO/CMS) e Paula Moita
Edição de Imagem: GICO/Gabinete de Informação e Comunicação da C. M. Setúbal
Fotografia: Clube de Fotografia de Setúbal: Mónica Martins, Sandra Ferrás e Paula Guerra
Direcção Técnica: António Machado
Assistência técnica: Mário Pereira
Assistência de Produção: João Costeira, Júlio Mendão, Eduardo Dias, Rafaela Bidarra,
Manuel Ernesto, Lisandra Branco e Alexandre Costa
Frente Casa: Anita Vilar, Patrícia Coelho e José Luís Neto.


Agradecimentos:

Programa Gulbenkian Criatividade e criação Artística/ Fundação Calouste Gulbenkian
Escola Secundária Sebastião da Gama
Projecto Lança
Danç’arte
AVSET
Júlia Cardoso, Conceição Crispim e João Rosado

E a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, têm contribuído para o engrandecimento do Festival “Festa do Teatro”. O nosso obrigado!


O Teatro Estúdio Fontenova é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal de Setúbal

Patrocínio:
Câmara Municipal de Setúbal

Apoios:
Escola Sebastião da Gama, Lisnave; INATEL, Governo Civil de Setúbal, Junta de Freguesia de Nossa S.ª da Anunciada, Junta de Freguesia de S. Julião, Junta de Freguesia de Sta. Maria da Graça, MAEDS, Hotel Isidro, Clube de Fotografia de Setúbal, Experimentáculo, Prima Folia, Teatro O bando, TAS, Teatro D. Maria II.

Apoios à divulgação:
Jornal O Setubalense, Correio de Setúbal/Sem+Mais Jornal, Setúbal na Rede e Vidas Alternativas.

6 de Setembro

6 de Setembro | 22h

A Verdadeira História do Carvalhal> ESTE – Estação Teatral da Beira Interior

Espectáculo para maiores 12 anos – Duração aproximada: 60 minutos.

Anfiteatro da Escola Sebastião da Gama (Comercial)

Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura).
– De quem é o Carvalhal?
– É do Senhor Garrett…
Em 1890, a família Garrett era uma das mais importantes do distrito. Explorava as pastagens do Carvalhal e a Irmandade do Santíssimo as castanhas. O povo do Souto da Casa, por sua vez, detinha o cultivo da terra. Mas houve uma época em que o rico proprietário incumbiu o seu feitor, António Antunes Aquém, de ocupar todos os terrenos e não deixar que se cultivasse. Então, os sinos tocaram a rebate, o povo juntou-se e Aquém, desde o alto da Serra até ao povoado, foi obrigado a carregar um pesado tronco de castanheiro às costas.
– De quem é o Carvalhal? – Insistiam. – É vosso… – Respondia o castigado, vencido pela dura provação.
Mas não era ainda isto que todos queriam ouvir. E foi vê-lo descer encosta abaixo carregando a sua cruz. Foi o seu sofrimento, a sua aflição – afinal o sofrimento e a aflição de um povo – que o fez proferir, alto e bom som, as palavras ajustadas.
– De quem é o Carvalhal? – O Carvalhal… é nosso!

A ESTE – Estação Teatral encontra nesta já lendária história da sua região o rudimento para criar um novo espectáculo, transmitindo assim as bases da sua teatralidade. Numa comunicação directa, onde o Teatro se faz com o espectador, o gesto, o movimento, a acção e a música dos bombos e do pífaro expressam a força telúrica de uma história regional que serviu de inspiração para a Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, e se nos depara hoje como feliz metáfora de uma sociedade que permite com assustadora passividade que poucos Garrett fiquem com todas as castanhas…

Encenação e Dramaturgia Nuno Pino Custódio; Cenografia e Figurinos Marta Carreiras; Musica José Reis Fontão Desenho de Luz Pedro Fino; Interpretação Carlos Pereira, Maria Vasconcelos e Rui M.Silva; Interpretação Musical Alexandre Barata, António Supico, Pedro Sousa e José Emílio Martins.

5 de Setembro


5 de Setembro | 22h

Grão de Bico> Teatro O bando


Espectáculo para maiores 3 anos – Duração aproximada: 50 minutos.

Escola Sebastião da Gama

Bilhetes: 7€

Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)

Baseado num conto de tradição oral, que nos revela inúmeras versões, este Grão de Bico é recriado num ambiente intimista, no qual o multimédia estabelece a ponte para lá do (in) visível, entre o espectador e a sua imaginação.

Quando nos aproximamos visualmente de algo os detalhes tornam-se mundos. E são esses mundos feitos de grandes detalhes microscópicos que nos ajudam a narrar a pequena história de um grande herói, uma história na qual o corpo se torna universo e o espectador, viajante.
“O Grão de Bico prova quão possível é cativar o público mais jovem, tornando-o até num elemento cénico. O bando encontrou uma boa fórmula para entreter crianças, mas também adultos: dois actores em palco, uma minicâmara de filmar e um ecrã gigante que passava as imagens de pormenores do corpo de um dos protagonistas. Uma paisagem inesperada habitada por um ser invisível, mas que ganha contornos reais quando reconstituídos mentalmente: um ser pequenino, o grão de bico, o filho desejado pelas personagens que fazem uma viagem ao futuro e o recriam, irrequieto, endiabrado, caminhando por entre os poros e os pêlos do pai imaginário, como se fosse um campo de searas, uma montanha, um bosque. A interacção com as crianças neste novo mundo é parte essencial da peça, mantendo-as interessadas com o desenrolar da vida do invisível grão de bico. Estimular o imaginário infantil é assim o ponto de encontro entre o objectivo da encenação e o entretenimento ansiado pelos meninos (...)” Rita Quintela “Diário de Notícias” Diário de Notícias
Encenação João Brites – A partir de uma ideia de Raul Atalaia; Corporalidade Luca Aprea; Música Jorge Salgueiro; Figurinos e adereços Clara Bento; Interpretação Fátima Santos e Raul Atalaia; Parcerias Centro Cultural de Vila Flor e Centro Cultural de Belém.

3 e 4 de Setembro


3 de Setembro 22h (Estreia)


4 de Setembro 22h

A Noite Antes da Floresta> Teatro Estúdio Fontenova


Espectáculo para maiores 16 anos – Duração aproximada: 60 minutos.

Escola Sebastião da Gama

Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudante
s, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)

A peça de Bernard-Marie Koltés, apresenta o encontro de dois seres que vagueiam na noite, estrangeiros e marginalizados.
Numa esquina de uma cidade qualquer, um homem que, sem ter para onde ir e completamente ensopado pela chuva, tenta comunicar com outro homem na rua, estabelecer um contacto humano em condições desumanas de sobrevivência. Quem será esse interlocutor? Pode ser o próprio espectador ou ainda um duplo do personagem, um espectro?
A Noite Antes da Floresta é uma descida aos infernos, é a voz de um imigrante de um marginal de um excluído. Não sabemos o seu nome, nem quem é, somente que está sozinho e que fala, fala sem parar. Um vigoroso grito de amor que se perde numa noite fria e chuvosa.
Um monólogo que tenha a capacidade empática com o público, abanando-o na sua consciência de humanos e de intervenientes nesta sociedade humana, muitas vezes desumanizada, indiferente e pouco solidária onde a xenofobia e a exclusão são a sua expressão mais visível, é o desafio estético e interpretativo que nos propomos vencer, trocando os nossos sapatos de primeiro mundo por chinelos de dedo, na luta intima por uma nova humanidade.
As dificuldades de interpretação do próprio texto, pela sua natureza e de grande complexidade na composição da personagem, levam-nos para soluções estéticas muito difíceis de concretizar a nível técnico o que torna tudo ainda mais apaixonante. Não posso deixar de referir a dedicação de toda a equipa, mas seria injusto se não realçasse o trabalho do actor Eduardo Dias que excedeu as minhas expectativas, pelo sentido de sacrifício e capacidade de trabalho.
José Maria Dias

Texto Bernard-Marie Koltés; Tradução Eduardo Dias; Encenação, Espaço cénico e Desenho de luz José Maria Dias; Banda sonora original João Sol; Interpretação e Caracterização Eduardo Dias; Figurino Graziela Dias; Edição de vídeo e Assistência de encenação Leonardo Silva; Manobra de cordas Ricardo Mondim e José Pedro Duarte; Montagem, operação de luz e som Júlio Mendão.

31 de Agosto


31 de Agosto 22h


Catavento> Teatro das Beiras

Espectáculo para maiores 12 anos – Duração aproximada: 60 minutos.

Parque do Bonfim

Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de
65 e aderentes PIN Cultura)

Entre a mitologia e a ciência Catavento relata, de uma forma popular e enérgica, brejeira até, o conflito entre o velho e o novo, o tradicional e o inovador, o antigo e o moderno, com toda a força de um choque frontal.

À primeira vista, nada sugere ao Engenheiro, que esta pequena mulher, enrugada e de maneiras mansas, representa maior obstáculo do que qualquer um dos serranos, que lhe venderam, doaram, alugaram, pedaços de montanhas, rochosas e inférteis, para a implantação da mais alta das tecnologias, para a vitoria rompante da energia eólica. Mas engana-se...
O que se segue é uma batalha titânica. Desde David e Golias que não se via um confronto desta envergadura.
Toda a temerosa força do poder multinacional, contra a frágil individualidade de uma só mulher em fim de vida....
E acabada a história, o que fica para a posteridade? Só o tempo e o vento nos saberão dizer. E estes, ao contrário de muita gente, sabem muito bem guardar segredo....

Texto Graeme Pulleyn e Helen Ainsworth Encenação Graeme Pulleyn Cenografia Kevin Plumb Figurinos Helen Ainsworth.

30 de Agosto


30 de Agosto | 22h


Os Dias Arrastam-se e as Noites Também> Teatro dos Aloés

Espectáculo para maiores 16 anos – Duração aproximada: 80 minutos.

Teatro de Bolso
Rua Dr. Aníbal da Silva, 8 e 9
2900 Setúbal

Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)

Um homem em busca da serenidade desembarca no apartamento de um casal à beira da ruptura. Deus? Um estranho? Um estrangeiro? Um desconhecido? Terá ele a função de desencadear o confronto latente e revelar aos outros os seus destinos ou é personagem envolvida na trama dos acontecimentos não saindo dela ileso?

Um confronto de pessoas ou um confronto de culturas? A Europa não está preparada para assimilar África e por isso a estranha personagem permanece “O Desconhecido”? Ou o estranho desconhecido rejeita a Europa que não o compreende e continua a olhar para ele com estranheza? Um abismo entre a declaração de intenções e os factos? Dois mundos que se ignoram? O absurdo marcou encontro com o humor, mas depois desse encontro nada será como dantes.
… E se um dia chegasse a casa e encontrasse um estranho vestido com o seu roupão?

Léandre, Alain Baker: Autor, actor e encenador nasceu em 1960 em Bangui no Congo. Faz estudos cinematográficos em Paris. Este seu texto foi criado pela primeira vez na Europa em 1991 no Studio des Champs – Elysées sob a direcção de Gabriel Garran.
Autor Léandre, Alain Baker Tradução Mário Jacques Encenação José Peixoto Desenho de Luz Mário Pereira Cenário e Figurinos Teatro dos Aloés Música Rui Rebelo Fotografias João Rodrigues Produção Executiva Elsa Valentim/Gislaine Tadwald Interpretação Elsa Valentim, Daniel Martinho e Jorge Silva.

29 de Agosto

29 de Agosto | 22h

Musiclown El Espectáculo> Cuarteto Maravilla (Espanha)

Espectáculo para maiores 6 anos – Duração aproximada: 60minutos.

Largo do Sapalinho

Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)

Já está aqui! Já chegou! Convosco… EL CUARTETO MARAVILLA.
O único quarteto do mundo formado por três elementos: Chabolo, Malajo y Tonito, estão percorrendo ruas, praças e parques de todo o mundo para mostrar o seu divertido espectáculo.
Estão dispostos a deleitar o público com originais números de variedades, além de um esquisito reportório musical que inclui variados estilos, desde o seu próprio som até ao swing, passando pelo ska, l acopla e a música klezmer.
Três elegantes musiclowns com uma disparatada postura cénica e a sua música em estilo clown, arrancam gargalhadas e farão as delícias de grandes e pequenos.
Acordeão, trompete, homem orquestra e muito humor formam esta maravilha de quarteto “Musiclown” é um espectáculo de teatro de rua para toda a família.
Começa com um pequeno desfile pela Praça do Bocage e continua no Largo do Sapalinho com um show estático.

28 de Agosto


28 de Agosto | 22h


NO Parapeito da Ponte> TAS – Teatro Animação de Setúbal

Espectáculo para maiores 12 anos – Duração aproximada: 60minutos.

Teatro de Bolso
Rua Dr. Aníbal da Silva, 8 e 9
2900 Setúbal


Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura).

No Parapeito da Ponte (L’Homme sur le Parapet du Pont) é um texto de humor negro, cruel e absurdo sobre o comportamento humano e a forma como é vigiado por homens e mulheres
detentores de um poder enorme e manipulador, através duma imprensa destituída de valores éticos e deontológicos. A vida íntima de cada um torna-se assim um espectáculo para devoradores de imagens, notícias e de símbolos. Só o homem lúcido e atento à transformação do mundo pode ser a medida de todas as coisas. Será ele capaz de combater os seus monstros?
Guy Foissy escreve um teatro que aborda a problemática da sociedade contemporânea e da realidade das coisas com grande sentido de humor. Dos pequenos detalhes da vida quotidiana e das personagens comuns que a habitam, revela-nos grandes histórias. Uma escrita dramática centrada no conflito e na palavra com uma “carpintaria teatral” extraordinariamente simples e eficaz, que não deixa o espectador indiferente a uma sociedade doente dos seus medos, das suas fraquezas, da sua brutalidade e do seu ódio.
Primeiro as imagens, a luz e as sombras. A palavra e o olhar são substâncias preciosas.
Começa a sedução, intensa, mútua. Todos somos cúmplices.

Autor Guy Foissy; Tradução José Pardete Ferreira; Encenação Duarte Victor; Elenco Duarte Victor, José Nobre; Voz Off Rui Branco; Cenografia Miguel Santiago; Figurinos José Nova; Audiovisual António Pedro Aleixo; Grafismo Filipe Blanquet; Sonoplastia José Santos; Desenho de Luz António Rosa; Construção Cenográfica e Contra-regra João Carlos; Apoio ao Espectáculo Maria Sobral; Secretariado Ângela Rosa; Agradecimentos: José Pardete Ferreira, Monique Pardete, Rui Branco.

27 de Agosto


27 de Agosto | 22h

Mostra de Curtas-metragens

Clube Setubalense
Av. Luísa Todi 99-1º
2900 Setúbal

Entrada livre

Noite de curtas-metragens, cujo objectivo é divulgar novos projectos/filmes. Sem tema definido, o propósito principal desta mostra é promover produções de vídeo pouco difundidas e motivar jovens realizadores para futuros trabalhos.

Filmes concebidos e realizados pelos alunos, do Curso de Cinema de Animação 3D do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística.

SUPERFÍCIE de Rui Xavier

Por muito calma que pareça a superfície do oceano, cada vez que cruzamos a linha, que divide a terra do mar, entramos num mundo desconhecido e imprevisto. Ao voltarmos a terra será que o nosso mundo se mantém igual?
Argumento, realização, montagem Rui Xavier; Actores Marcello Urgeghe, Ângelo Torres, Paca, José Mendes; Assistentes de realização João Paulo Oliveira, Bruno Gonçalves; Director de fotografia Ana Eliseu; Assistente de imagem Martim Vian, Leandro Silva; Key grip Rodrigo Lamounier; Direcção de som Patrícia Bateira; Perche Gonçalo Robalo; Maquilhagem Rita Sousa; Direcção de arte António Mega; Assistente de produção Adriana Bolito, Catarina Fortes; Assistente de pós produção Pedro Paiva; Catering Afonso Branco Cozidos e Grelhados,S.A. |Duração 13’30’’

FIM-DE-SEMANA de Cláudia Varejão
Uma casa de campo. Um fim-de-semana. Uma família. O tempo passa. O silêncio prevalece. “Mas escuta a respiração do espaço, a mensagem incessante que é feita de silêncio” R. M. Rilke.
Argumento, realização, montagem Cláudia Varejão; Actores Adriana Moniz, Adriano Luz, Manuela Couto,João Gil; Assistente de realização Graça Castanheira; Direcção de arte Carolina Espírito Santo; Direcção de fotografia David Bonneville; Focus puller Aurélio Vasques; Operador de câmara subaquática João Vagos; Direcção de som Perseus Mandillo, Perche Eduardo Abrantes; Iluminação Gonçalo Mendonça Português; Maquilhagem Maria João Marques; Música “Für Alina”, de Arvo Pärt, por Alexander Malter © ECM 1999; Etalonadora Teresa Ferreira; Colorista Andreia Bertini; Misturador Hugo Leitão Assistente de pós-produção Pedro Paiva; Casting Patrícia Vasconcelos; Catering Afonso Branco Cozidos e Grelhados, S.A; | Duração 8’30’’

FREQUENT TRAVELLER de Patrícia Bateira
No controle de passageiros de um aeroporto, um homem procura ser tocado. Hoje, ele atravessa outras fronteiras.
Argumento, realização, montagem Patrícia Bateira; Actores Luís Filipe Costa, Pedro Carmo, Anton Skrzypiciel; Assistente de realização Ana Eliseu; Direcção de fotografia João Paulo Oliveira; Assistente de imagem Rui Pereira; Direcção de som Gonçalo Robalo; Perche Rodrigo Lamounier; Iluminação Rui Xavier; Maquilhagem Goretti Paixão, Carina Quintiliano; Figurinos Isabel Silva; Guarda-roupa MariaGonzaga; Figurantes Ana Eliseu, Birgit Gudjonsdottir, Connie Walther, Goretti Paixão, Graça Batista, Jorge Veríssimo, Jürgen Schönhoff, Maria Goulão, Patrícia Faria, Rui Xavier, Zaira Caldeira; Etalonadora Teresa Ferreira; Colorista Andreia Bertini; Mistura de som Hugo Leitão; Assistente de pós-produção Pedro Paiva; Casting Patrícia Vasconcelos; Catering Afonso Branco Cozidos e Grelhados, S.A.; Música “No Alibi”, Natürlich © Patrícia Bateira 2007 | Duração 7’30’’

JÚLIO de Gonçalo Robalo
Júlio trabalha numa fábrica. Do seu posto observa Maria. Ela é controladora de pessoal. Júlio gosta de Maria. Certo dia, Júlio tenta aproximar-se dela, mas a sua abordagem é tímida e nada audaz. Mesmo assim, a sua tentativa é sentida...
Argumento, realização, montagem Gonçalo Robalo; Actores João Paulo Oliveira, Diana Costa e Silva; Assistente de realização Rui Xavier; Imagem Rodrigo Lamounier; Assistente de imagem André Godinho; Director de som Patrícia Bateira; Perche Ana Eliseu; Iluminação Rui Xavier; Anotação Mathilde Neves; Maquilhagem Helena Inês; Guarda-roupa Gonçalo Robalo, Maria Gonzaga; Etalonadora Teresa Ferreira; Colorista Andreia Bertini; Misturador Hugo Leitão; Assistente de pós-produção Pedro Paiva; Casting Patrícia Vasconcelos; Catering Afonso Branco Cozidos e Grelhados, S.A. | Duração 6’30’’

HEIKO de David Bonneville
Um esteta de 70 anos de idade mantém uma relação com um jovem de nome Heiko. É uma relação fetichista que é levada a extremos.
Argumento, realização, montagem David Bonneville; Actores José Manuel Mendes, Jaime Freitas; Assistente de realização Perseus Mandillo; Direcção de fotografia Cláudia Varejão; Assistente de imagem André Godinho; Filmagem em Super 8mm David Bonneville; Transcrição Super 8mm/Betacam Paulo Baía; Direcção de som Joana Lima; Perche e gravação de som: Gonçalo Mendonça Português; Gravação de som (pós-produção) Eduardo Abrantes; Direcção de arte David Bonneville, Pilar Reynolds; Assistentede direcção de arte, assistente de produção e aderecista de plateau Sofia Arriscado; Coordenação de efeitos especiais Pilar Reynolds; Efeitos especiais e caracterização Eva Silva Graça; Figurinos e guardaroupa Miguel Bonneville; Fotografia de cena Mafalda Capela, Mafalda Melo; Assistente de pós produção Pedro Paiva; Etalonadora: Teresa Ferreira; Colorista Andreia Bertini; Mistura de som Hugo Leitão;Banda sonora original BlackBambi © 2007, Miguel Bonneville; Música J. S. Bach “Siciliano” BWV 1031 ©1998, Erato Disques |Duração 13’

MY SUGAR de Joana Lima
Num camarim de sonho, uma empregada da limpeza perde-se em devaneios e enfeites transpessoais. Vaidosa e gulosa, delicia-se com uma caixa de bombons que, aparentemente, não lhe estava destinada…
Argumento, realização, montagem: Joana Lima; Actores Inês Lima, Joana Lima, Marta Nobre; Director de fotografia Perseus Mandillo; Assistente de realização Cláudia Varejão; Direcção de som Eduardo Abrantes; Perche Gonçalo Mendonça Português; Assistente de imagem Rui Pereira; Iluminação: Perseus Mandillo; Assistente de iluminação Nuno Lima; Maquilhagem e caracterização Beatriz Khouri; Figurinos Joana Lima; Guarda-roupa Maria Gonzaga; Etalonadora Teresa Ferreira; Colorista Andreia Bertini; Mistura de som Hugo Leitão; Assistente de pós-produção Pedro Paiva; Catering Afonso Branco Cozidos e Grelhados, S.A.; Música “Naughty Hula Eyes, Andy Iona and his Islanders (1936); “A Man and a Woman, F.Lai, © 1995 Open Records. | Duração 9’30’’


Curtas seleccionadas pelo Clube de Cinema de Setúbal – Experimentáculo


ONTEM, HOJE E AMANHÃ, de António Aleixo
O retrato do dia a dia a dia a dia a dia a dia a ALTO!!! Pára para pensar antes que seja tarde. (Portrait of theorfinary day to day to day to day to day to day STOP!!! Think your life before it is too late)
Realização, argumento e edição António Aleixo; música Atari Teenage Riot; produção Experimentáculo; actores António Aleixo, Pedro soares; distribuição Experimentáculo; | Duração 2’ 59’’

RUPTURA, de Alexandre Afonso
Assistente de Realização Nadili Vieira; Anotador Eduardo Lopes; Actores Hugo Costa Ramos e cármen Isidoro; Director de Produção Nuno Antoniotti; Chefe de Produção Nuno Silva. O filme é da produção da ETIC (Escola Técnica de Imagem e Comunicação) | Duração: 5’

L’EGOLAND, de Eurico Coelho
Tributo a Metropolis de Fritz Lang, L’Egoland revela a vida numa grande cidade onde ninguém se toca e onde os cidadãos sonham com um lugar privado onde podem ser livres e únicos (sós.).
Argumento, Animação, Música, Produção Eurico Coelho _ 1998-2000; Animação 2D em Amiga 4000; Duração 6 ’00’’

SNº_1042, de Eurico Coelho
Um homem conduz um carro, uma mulher aguarda a chegado do carro, uma criança sonha conduzir um carro. No outro lado do mundo ocorre um acidente natural, das entranhas da Terra brotam novas fontes de petróleo que submergem as ruínas de antigas civilizações.
Argumento, Animação, Música, Produção Eurico Coelho _ 2004-2007; Animação 3D | Duração 10’ 42’’

SER CONSERVEIRA de Leonardo Silva
O documentário retrata a memória do que era “ser conserveira”, duas visões de uma realidade, que marcou o apogeu industrial de Setúbal e a história das gentes da cidade, principalmente das mulheres que trabalharam nas “fábricas do peixe”.
Realizador Leonardo Silva; Assistente de Realização Renata Barreto; Fotografia Leonardo Silva e Renata Barreto; Edição Leonardo Silva; Assistente de Edição Renata Barreto; Banda Sonora Original A. Brito;
Produção Prima Folia, CRL

SPECTARE de Leonardo Silva
Um olhar sobre o ex-libris da cidade do Sado, tal como, o titulo em latim o indica.
Realização Leonardo Silva; Assistência de Realização Renata Barreto; Fotografia Leonardo Silva & Renata Barreto; Montagem Leonardo Silva; Banda Sonora Original A. Brito;
Produção Prima Folia CRL

25 e 26 de Agosto & 1 e 2 de Setembro


25 e 26 de Agosto | 22h


01 e 02 de Setembro
| 22h

CICLO Ilustrado – A Problemática do Teatro nos Sec. XVII e XVIII
Na Academia Problemática e Obscura

www.primafolia.blogspot.com

Todos os públicos

Prima Folia
Rua Deputado Henrique Cardoso 30/34 Fonte Nova
2900 Setúbal

Entrada livre

A Prima Folia – Cooperativa Cultural é uma instituição que visa a produção e promoção cultural, pelo que associa-se à Festa do Teatro com um ciclo ilustrado com filmes que visam posterior debate livre. Tratam-se de obras que procuram retratar o teatro nos Séculos XVI e XVII, em duas distintas problemáticas: a do escritor, com o Shakespeare in Love, o The Libertine e As aventuras de Molière, bem como a do actor, com todos os títulos enunciados, mas particularmente Stage Beauty, de profundidade inquestionável. Esta associação ao Festival de Teatro de Setúbal procurará, através de filmes e documentários, criar mais um espaço onde se possa reflectir e discutir sobre a história do teatro e temáticas especificamente teatrais, procurando, deste modo, aprofundar a intensa experiência individual que nos é oferecida por esta arte.

24 de Agosto


24 de Agosto | 22h


As Pequenas Cerimónias> Fiar – Centro de Artes de Palmela


Espectáculo para maiores 12 anos – Duração aproximada: 60minutos.

Largo do Sapalinho

Bilhetes: 7€

Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, maiores de 65 e aderentes PIN Cultura)

A trágica saga duma noite de café curto e com cheirinho. Servida pelos próprios e suas marionetas. O melhor menu de sempre até hoje nesta casa. Sopa, prato, pão, vinho, café, sobremesa e apetitoso bailado. (serviço à mesa incluído no menu). Sentados à mesa, dois moços repousam, entreolhando-se no vazio de uma pausa para a sesta. Ouve-se o rádio e o Capitão dorme. Clientes que entram, outros que saem. Vêm pela refeição do costume ou simplesmente por um copo de bagaço.
Por vezes pode-se observar de perto o cozinheiro, um senhor afrancesado cuja vida inscreve-se num armário que abre portas a um universo de facas e cutelos, tesouras e outras ferramentas de utilidade duvidosa. Mas é mestre na ilusão da cutelaria, transformando as suas pommes de terre em extravagantes e deliciosos gourmets. Outras vezes aparece o patrão, um galo em sotaque alemão, elemento de vertigem na sua apressada rotina de barafustar. Vemos uma mesa, dois bancos e um armário. Desenham este pequeno mundo, onde clientes, trabalhadores e patrão (e ainda um par de bailarinas acrobatas, qual delícia do nosso velho Capitão) partilham este prazer de estar à mesa. Os dois russos saem cantarolando, depois de conhecerem as maravilhas de um vodka chamado bagaço. O Capitão sai sem pagar, horrorizado com o último prato-esqueleto que lhe é servido. As bailarinas não se sabe muito bem: se terão ido dar uma perninha a um outro restaurante do bairro, ou se permaneceram escondidas nos sonhos doCapitão. O galo-patrão termina assado no forno da cozinha, enquanto o cozinheiro canta, dando vivas ao seu fatal golpe de vingança. E os moços lá ficam. À espera dos próximos clientes, do próximo dia, de alguém que apareça. Estão lá para isso mesmo, servir, dar do seu tempo a quem também o tenha para partilhar. Sempre calmos, doces. Sempre prontos a dar um pouco das suas pequenas cerimónias.
Espectáculo pensado para ter uma relação de proximidade com o público (pequenos auditórios, cafés-teatro, e outros), proporcionando a escuta da respiração do actor. A respiração da marioneta, dos seus membros, articulações, e da relação marioneta/manipulação/manipulador. Elogio ao mecanismo e sua desmistificação.
Criação e interpretação João Calixto e Tiago Viegas; Projecto, Cenografia e Bonecos João Calixto; Encenação Pedro Santiago Cal; Produção Dolores Matos – FIAR Centro de Artes de Rua; Ass. Produção João Chico; Fotografia e Vídeo Frederico Lobo; Grafismo Pedro Sá Machado; Apoio Companhia de Dança de Lisboa; Agradecimentos; Nuno Tomaz, Mathieu Matik e Conceição Ferreira, Sérgio Milhano, Chapitô, Paté Filmes e Teatro o Bando.

23 de Agosto


23 de Agosto | 22h


Escola de Mulheres> Teatro ao Largo

Espectáculo para maiores 12 anos – Duração aproximada: 75 minutos.


Parque do Bonfim

Bilhetes: 7€
Descontos: 5€ (desconto para estudantes, menores de 25, ma
iores de 65 e aderentes PIN Cultura).

O Teatro Ao Largo sempre teve uma inclinação para representar farsas clássicas divertidas nos largos principais ao ar livre.
Esta é a sua primeira encenação de Moliére, em seguimento de comédias de Goldoni, Gil Vicente e António José da Silva. Como sempre, o seu objectivo é apresentar peças de teatro divertidas e energéticas, ricas em música e comédia física, para o público em geral.
“Escola de Mulheres” uma das mais encantadoras comédias de Molière, “Escola de Mulheres” (L’École des Femmes) é a história de um libertino pertinaz de meia idade, Arnolfo, que ao fim de muitos anos a zombar de maridos que são enganados pelas suas mulheres astutas, anuncia que ele mesmo se vai casar com uma jovem donzela, Inês, a qual ele próprio educou para tal fim, em total ignorância e isolamento desde a sua infância.
Inútil será dizer que os seus planos rapidamente se desenredam. Um jovem seu amigo, Horácio, confidencia-lhe que está a ter um caso secreto com a angélica mas caprichosa Inês, ignorante de que Arnolfo é o seu suposto noivo. Arnolfo, usando esta informação como arma, faz tudo o que pode para acabar com este caso ilícito, mas tudo corre mal a cada passo, até que é forçado a retirar-se em confusão e humilhação. A peça, numa nova tradução de Pureza Pinto Leite.

Actividades Paralelas

25 de Agosto a 06 Setembro
IX Festa revisitada - Exposição de fotografia Clube de Fotografia de Setúbal.
Na Academia Problemática e Obscura – Rua Deputado Henrique Cardoso 30/34 – Fonte Nova).

30 de Agosto
Workshop Fotografia de Espectáculo
MAEDS Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal
Orientação: Pedro Soares (fotógrafo)
Das 14.00 às 18.30 H> Aula teórica> 1ª parte
Das 21.30 às 23.00H>> Aula prática> 2ª parte, em peça de teatro integrada na X Festa de Teatro de Setúbal (30 Sáb. / 31 Dom.).
Pré-requisitos: noções básicas de fotografia.
Preço: 15 € (entrada gratuita no espectáculo).

De 02 a 05 Setembro
Viagem à Roma antiga pelo caminho das artes – Atelier
MAEDS – Público-alvo 5/9 anos.
Com este atelier pretende-se que proporcionar aos participantes uma viagem até Roma, através de expressões artísticas como o Desenho Livre e o Teatro, tendo como pano de fundo o período Romano imperial. Com esta viagem no tempo, observaremos os vestígios romanos conservados em Setúbal e daremos espaço à fantasia e disponibilidade criativa de cada criança.
Orientação: Luís Valente, Cláudia Pujol e Paula Covas.
Horário: 10.00H -12.30H
Numero mínimo de participantes: 10 - Preço: 22 €
Inscrições e informações: Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS); Av. Luísa Todi, 162 2900-452 Setúbal Tels. 265239365/ 265534029 Email: maeds@mail.telepac.pt

Resumo da Programação


AGOSTO

23 > 22h > Parque do Bonfim > Escola de Mulheres – Teatro ao Largo

24 > 22h > Largo Do Sapalinho > As Pequenas Cerimónias – Fiar – Centro de Artes de Rua de Palmela

25 e 26 > 22h > Academia Problemática e Obscura (R. Deputado Henrique Cardoso) > Ciclo Ilustrado – A Problemática do Teatro nos Sec.XVII e XVIII

27 > 22h > Clube Setubalense > Mostra de Curtas Metragens

28 > 22h > Teatro de Bolso > No Parapeito da Ponte – TAS – Teatro Animação de Setúbal

29 > 22h > Largo Do Sapalinho > Musiclown El Espectáculo – Cuarteto Maravilla Espanha

30 > 22h > Teatro de Bolso > Os Dias arrastam-se e as Noites Também – Teatro dos Aloés

31 > 22h > Parque do Bonfim > Catavento – Teatro das Beiras


SETEMBRO
01 e 02 > 22h > Academia Problemática e Obscura (R. Deputado Henrique Cardoso) > Ciclo Ilustrado – A Problemática do Teatro nos Sec.XVII e XVIII

03 > 22h > Escola Sebastião da Gama > A Noite Antes da Floresta - Teatro Estúdio Fontenova (estreia)

04 > 22h > Escola Sebastião da Gama > A Noite Antes da Floresta - Teatro Estúdio Fontenova

05 > 22h > Escola Sebastião da Gama > Grão de Bico – Teatro O bando

06 > 22h > Anfiteatro da Escola Sebastião da Gama > A Verdadeira História da Tomada do Carvalhal – ESTE - Estação Teatral da Beira Interior

Introdução


É com grande alegria e satisfação que chegámos à X Festa do Teatro.

Cada vez mais se afirma como um momento cultural de relevo na cidade de Setúbal, continuando a proporcionar ao público autóctone e aos visitantes momentos de verdadeiro divertimento, de enriquecimento e de crescimento intelectual, no qual o teatro assume o papel de dinamizador de redes de difusão, permitindo a interligação de experiências e a movimentação de espectáculos de carácter profissional.

Do teatro, música, curtas metragens, aos espectáculos de sala e de rua, formas artísticas emergentes e de natureza pluridisciplinar, a Festa continua a ser um interlocutor entre os artistas e a comunidade, potenciando hábitos de fruição cultural, continuando a apostar na formação de públicos e no desenvolvimento da sua capacidade crítica.

Um dos objectivos da X Festa do Teatro é manter uma programação eclética e diversificada, privilegiando o nacional sem descurar a participação estrangeira. Em relação a esta última gostaríamos de uma presença mais evidenciada.

Não compreendemos porque é que sistematicamente vemos a nossa candidatura a não ser apoiada pelo M.C., o que nos permitiria esse crescimento a nível internacional pese, embora, um estudo realizado pelo mesmo apontando Setúbal com um défice cultural.

É com enorme prazer que podemos anunciar que a Festa do Teatro é uma realidade incontornável no panorama cultural da cidade de Setúbal. A sua afirmação, como o festival de teatro da cidade, é já assumida por muitas entidades com responsabilidades culturais e sociais.
Pela primeira vez, uma empresa industrial (Lisnave) com sede no concelho de Setúbal, associa-se com o seu apoio financeiro, bem como a sedimentação de uma colaboração preciosa com a Escola Secundária Sebastião da Gama. Realçamos a Câmara Municipal como principal patrocinadora, com a parceria que estabeleceu com o Teatro Estúdio Fontenova na organização do Festival.
Dez edições, duas mãos cheias de sonhos e de realizações, sempre pautadas de inconformismo e de inquietação, trouxeram-nos muitas alegrias, algumas tempestades, mas também, nos deram a força e resistência necessárias para o continuar e fortalecer os Sonhos, num profundo respeito e numa profunda comunhão, entre os fazedores de teatro e o público.

As artes como meios essenciais de nos lermos a nós próprios para rescrevermos colectivamente e sem reproduzirmos, inconscientemente, as histórias e as relações autoritárias que nos formaram, para humanizar e democratizar os nossos quartos, as cozinhas, as salas de aula, os espaços de trabalho e lazer, as comunidades e o futuro.

De 23 de Agosto a 6 de Setembro,
A Festa Faz-se!

Contactos

Contactos

Teatro Estúdio Fontenova
Morada: Rua Doutor Sousa Gomes, 11
2900-188 SETÚBAL - PORTUGAL

Coordenadas:
Latitude: 38.5275459
Longitude: -8.9009163

Tel.: 265 233 299
Telemóvel: 96 733 01 88 | 96 686 14 76

E-mail: tef@sapo.pt | teatroestudiofontenova@gmail.com

Site: http://www.teatroestudiofontenova.com/
Facebook: https://www.facebook.com/TeatroEstudioFontenova/
Blog: http://teatrofontenova.blogspot.pt/
Twitter: https://twitter.com/TeatroF
Canal Youtube: https://www.youtube.com/user/TeatroFontenova

Animações


Feiras Medievais (2005)Aljubarrota, Avis, Évoramonte, Sintra, Amieira do Tejo e Viana do Alentejo

Feiras Medievais (2004) Em Alvalade do Sado, Aljubarrota, Avis e Marvão.

Festas Bocagianas (2003) Câmara Municipal de Setúbal.

Feiras Medievais (2003) Em Alvalade do Sado, Avis, Evoramonte e Mourão.

Férias Culturais (2002,2003) INATEL (Costa da Caparica).

Noites no Castelo (2002) Fortaleza de S. Filipe, em Setúbal.

Feira de San'Tiago (2002) - Câmara Municipal de Setúbal.

Presidência da República (2001) - Sensibilização para os símbolos da República, em 3 escolas do ensino básico do Distrito de Setúbal.

Sezimel (2002) Câmara Municipal de Sesimbra.

Feira de San'Tiago (1999/2000) - Stand da Koch de Portugal

Colaborações


Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de Bocage
(Setúbal) – Na formação e dinamização do seu Clube de Teatro.

Escola Secundária Sebastião da Gama (Setúbal) – dinamização do seu Clube de Teatro

Produções de Teatro

2009


"Oro8oro" Texto e encenação de Eduardo Dias

“Justamente” Oficina de Teatro em parceria com o Teatro Mensagem de S. Roque do Pico (Açores)

“Corte de Luz” Texto e Interpretação de José Lobo, Música original de Bruno Moraes, encenação de José Maria Dias


2008


"Apresentação teatralizada no espectáculo de Canto Livre organizado pela A.J.A. (Ássociação José Afonso)" Performance teatral de Eduardo Dias

“A Noite antes da Floresta” De Bernard-Marie Koltés e encenação de José Maria Dias

“Boa Noite” Performance teatral de Eduardo Dias com Eduardo Dias e Bruno Moraes, encenação de José Maria Dias.


2007


“O que aconteceu a Betty Lemon” de Arnold Wesker, encenação de José Maria Dias e tradução de Eduardo Dias e Rafaela Bidarra.


2006


“O Crime do Século XXI” de Edward Bond encenação de José Maria Dias e tradução de António Henrique Conde.

“Maestro de Abril” Leitura encenada sobre a vida e obra de Fernando Lopes Graça.


2005


“Os IEmigrantes” de Slawomir Mrozek tradução e encenação de Eduardo Dias.

“Se isto fosse uma ópera seria de três Cêntimos” / Oficina de Teatro, texto colectivo a partir da obra de Brecht, escrita criativa/Ângelo Fernandes, corpo e movimento/Susana Gomes, direcção musical/Bruno Moraes e direcção de actores/ Eduardo Dias.


2004


“ Audição com Daisy ao vivo no Odre Marítimo” de Armando Nascimento Rosa, arranjos musicais de Bruno Moraes e Tiago Morais, apoio vocal de Sara Belo e encenação José Maria Dias.

"O Solário"de Fernando Augusto com encenação de José Maria Dias.

“Albérico Ponto Final” de Ângelo Fernandes. Oficina de Teatro com orientação de José Maria Dias e Eduardo Dias


2003


“Chumba a Violência, Passa a Amizade” de Salomé Raposo e José Maria Dias e encenação de José Maria Dias.

“Bocage ao Léu” de Salomé Raposo e José Maria Dias e encenação de José Maria Dias.

“Gil Vicente a Retalho” de Salomé Raposo, a partir da adaptação das obras de Gil Vicente. Encenação de José Maria Dias.

"As Mãos de Abraão Zacut" de Luís de Sttau Monteiro com encenação de José Maria Dias.


2002


"O Pelicano" de August Strindberg com encenação de José Maria Dias.

“Dois Modos de Alma” Poesia de Alexandrina Pereira e de autores portugueses contemporâneos. Com encenação de José Maria Dias.


2001


"O Auto da Justiça" de Francisco Ventura com dramaturgia e encenação de José Maria Dias.


2000



"Um Sonho de Natal" de Maria Alzira Cabral, adaptado e encenado por José Maria Dias.

"Aos Homens Nada Escapa a Não Ser o Vinho que Ela Bebe (e outras coisas também)" Adaptação de José Maria Dias de textos de Mário da Costa.

“As Mãos de Abraão Zacut"de Luís de Sttau Monteiro com encenação de José Maria Dias

“Restos" de Bernardo Santareno com encenação de José Maria Dias.


1999



"Desmemórias de um Alquimista Passado dos Carretos" de Mário da Costa. Oficina de Teatro orientada por José Maria Dias, Wagner Borges e Graziela Dias. Com encenação de José Maria Dias.


1998



"A Noite dos Assassinos" de José Triana com encenação de Ruy de Matos do Teatro Nacional D. Maria II.

"Deus - Uma Peça" de Woody Allen. Oficina de Teatro com orientação e encenação de José Maria Dias.


1997


"Encontro com Gil Vicente" Oficina de Teatro a partir de textos de Gil Vicente, com orientação e encenação de Ruy de Matos do Teatro Nacional D. Maria II.

"Ondas em Asas de Amor" Poesia de Natália Correia, Florbela Espanca e Sofia de Mello Breyner. Com encenação de José Maria Dias.


1996



"Estrelas Decadentes"de Aleksandr Galine com adaptação e encenação de José Maria Dias.

"O Teatro Vai ao Bar"de Portugal Silveira com encenação de José Maria Dias.


1995



"O Solário" de Fernando Augusto com encenação de José Maria Dias.


1994


"Canto a Fome de Justiça"Poesia de José Afonso com encenação de José Maria Dias.

"Os Dois Corcundas e a Lua" de Richard Demarcy com encenação de José Maria Dias.


1993



"Amor de D. Perlimplim com Belisa em seu Jardim"de Federico Garcia Lorca com encenação de Rui Mesquita.


1992



"Um Lobo na Noite"de autoria e encenação de Kevin Moore.


1991



"O Silêncio da Multidão" Colagem e adaptação de José Maria Dias e Kevin Moore de textos de Daniel Filipe, Joaquim Murale e Adele Adelach. Encenação de Kevin Moore.

"António Marinheiro o Édipo de Alfama "de Bernardo Santareno com encenação de José Maria Dias.


1989


"Há Coisas na Floresta"-espectáculo infantil.com Colagem de textos, adaptação e encenação de José Maria Dias sobre textos de Fernando Passos e Manuel Couto Viana.


1988


"Filmes com Todos ou Fitas à Portuguesa" com Colagem de textos de José Maria Dias e Adelino Gonçalves dos filmes dos anos 30/40 com encenação de Adelino Gonçalves.


1987


" Crónica de uma Freguesia Anunciada" com Texto e encenação de Rui Mesquita.


1986



"O Avarento Maruf" -espectáculo infantil,uma adaptação de José Maria Dias das "Histórias de Haquim" de Norberto de Ávila, com encenação colectiva.


1985


"Uma Noite com Bocage" de Autoria e encenação de Fernando Guerreiro.

Historial

O Teatro Estúdio Fontenova nasceu oficialmente a 15 de Setembro de 1985.
É uma Associação Cultural, com uma actividade regular, contando com 66 produções de teatro, 1260 espectáculos (dos quais 264 foram em digressão) e com a organização de 15 edições do Festival Internacional de Teatro de Setúbal "Festa do Teatro" que acolhe Companhias de todo o país e do estrangeiro, com Debates, Colóquios, Espectáculos de Música, Mostras de Curtas-Metragens, Exposições de Fotografia e Artes Plásticas.

Organizamos regularmente acções de formação, orientadas por técnicos de reconhecido mérito, contribuindo assim para o desenvolvimento dos nossos colaboradores e formação de públicos.
O Teatro Estúdio Fontenova, embora tenha mais colaboradores, o seu núcleo é constituido por uma pequena equipa de profissionais – fazedores de teatro - uma equipa que constrói, costura, gere e organiza, carrega e monta e apresenta os seus espectáculos. Esta equipa é também reponsável pela organização do FITS "Festa do Teatro".
Uma caminhada sempre pautada de inconformismo, de inquietação e de preocupações de ordem cultural e social, tem-nos levado a muitas alegrias e tempestades, mas também à criação de anticorpos contra a desistência e a apatia, continuando a desempenhar um papel de agente cultural e artístico na região, através da manutenção de um trabalho efectivo com as escolas, as instituições e a comunidade.
Muitos foram já os sonhos concretizados, arduamente, mas muitos mais queremos concretizar, com o objectivo de fortalecer cada vez mais o Teatro Estúdio Fontenova e sedimentar a procura sempre constante de um processo de trabalho, de criação artística e de formação. Além disto, complementar com o desenvolvimento de uma estrutura em que a administração e gestão permitam dar espaço a jovens actores e técnicos.
O teatro é o nosso respirar, é o nosso estar, é a nossa paixão, é a nossa casa, é a nossa profissão, é a nossa vida, é o nosso profundo respeito pela comunhão entre os fazedores e o público.
A 15 de Setembro de 2004 recebeu a medalha de honra da cidade de Setúbal de mérito cultural.