Maiores 16 anos
Duração 35 minutos
Texto inédito de inspiração Beckettiana, que pretende abanar e impressionar,
impregnado de metáforas e humor negro. Escrito a três mãos e com recurso a
situações e declarações políticas actuais que por si só já são absurdas, mas que nos
levam para o abismo. A “espera” constante por algo que pode trazer a felicidade. A
“espera” como motivação, como uma esperança, uma tábua de salvação.
Procuramos contrariar estas evidências e este fatalismo, que nos rodeia e nos deixa
contemplativos, perante o desfilar de injustiças sociais e de retorno ao fascismo.
Acto performativo com humor, que pretende alertar para a situação socioeconómica
em que nos encontramos e, em especial, a do meio artístico.
Temos que agir. Não podemos ficar adormecidos. O futuro faz-se hoje.
Sinopse
Estamos sempre à espera. À espera de quê? De trabalho, salário? Há sempre alguma
coisa para vir. Nunca sabemos o quê. O Futuro? Sempre à espera de algo. Há-de vir!
A retoma? Sempre à espera. E eu? E nós? Não temos o direito a ser felizes? A mentira
com que nos emprenham é uma esperança assassina. E enquanto esperamos pelas
esperanças da esperança a utopia é um nado morto.
Ficha Artística e Técnica
Texto: José Maria Dias, Leonardo Silva e Eduardo Dias | Interpretação: Eduardo
Dias e Pedro Luzindro | Operação luz, som e vídeo: Leonardo Silva | Direcção:
José Maria Dias | Produção executiva: Graziela Dias | Cartaz e Foto: Leonardo
Silva | Modelo: Lucky
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