quarta-feira, agosto 12, 2015
Spot Televisivo
Edição: Leonardo Silva | Edição Voz Off: Pedro Angelino | Voz Off: Nelson Miguel | Design Cartaz: Fernando Carvalho | Música: "Hall of the Mountain King" de Edvard Grieg por Kevin Macleod, placed into the Public Domain by the MusOpen project.
segunda-feira, agosto 10, 2015
20 de Agosto
Quinta-feira
|
19h00
| Claustros
do Convento de Jesus
SESSÃO
DE
ABERTURA / Apontamento Musical >
Bruno
Moraes |
Entrada livre
M/12
anos – Duração aprox.:
45 minutos
Declaração de Abertura
pelo Teatro Estúdio Fontenova, através do Director do Festival, e
pela Câmara Municipal de Setúbal.
A apresentação incluirá duas novidades desta XVII edição! Uma delas, o lançamento do concurso novos textos dramáticos, CENAS ESCRITAS, tendo como temática da 1ª Edição, “Afrodescendência e Luso-Africanidade”. E, duas novas extensões, uma territorial, durante o festival, e outra, temporal, de 12 a 15 de Novembro em Setúbal, incidindo também nas escolas do concelho.
A apresentação incluirá duas novidades desta XVII edição! Uma delas, o lançamento do concurso novos textos dramáticos, CENAS ESCRITAS, tendo como temática da 1ª Edição, “Afrodescendência e Luso-Africanidade”. E, duas novas extensões, uma territorial, durante o festival, e outra, temporal, de 12 a 15 de Novembro em Setúbal, incidindo também nas escolas do concelho.
A
abertura será seguida de apontamento musical por Bruno Moraes.
Quinta-feira
| 22h | Fórum Luísa Todi >
O
Homúnculo > Teatro Estúdio Fontenova
M/12
anos – Duração
aprox.: 60 minutos
"O
Homúnculo", espectáculo de teatro com texto de Natália
Correia, apreendido pela PIDE logo após ser publicado, em 1965,
nunca até hoje fora representado (só há notícia de uma
experiência, clandestina, pelo Cénico de Direito, no início dos
anos setenta, dirigida por José Manuel Osório).
Em 2015
cumpriram-se 50 anos desde a sua primeira e única publicação em
livro, e na cena teatral, do Portugal democrático, tem sido
esquecida esta criação Nataliana.
A acção
decorre no palácio de el-rei Salarim - nome que a escritora utilizou
para parodiar o então presidente do Conselho de Ministros, Salazar
-, senhor absolutíssimo de Mortocália, epónimo com que Natália
designou Portugal na peça. Um reino onde o absolutismo é levado ao
extremo por Salarim, na medida em que proíbe os súbditos do ato de
urinar, numa metáfora explícita ao sexo. Também a igreja católica
aparece caricaturada nesta tragédia jocosa de Natália, na figura do
Bispo que satiriza o cardeal Cerejeira, patriarca de Lisboa, assim
como os poderes militares, o General, e os poderes académico e
corporativo, o Bobo Mnemésicus. O texto de Natália não se
circunscreve somente ao contexto epocal, mental e sociopolítico que
o motivou, demonstrando também a sua intemporalidade na linguagem
inventiva e ágil. Segundo Armando Nascimento Rosa, «’O Homúnculo
(tragédia jocosa)’ é uma das raras obras mestras que no teatro
português consegue operar o cruzamento entre a estética
surrealista, o teatro do absurdo, e a sátira política». A coragem
cívica da voz poética de Natália, aliada a um singular talento
como dramaturga, encontra-se bem patente nesta peça.
Texto:
Natália Correia |
Encenação: José
Maria Dias |
Dramaturgia: Armando
Nascimento Rosa |
Interpretação: Bruno
Moraes, Eduardo Dias, Ricardo Guerreiro Campos e Sara Costa |
Cenografia: Ricardo
Guerreiro Campos |
Figurinos: Zé Nova |
Música Original:
Bruno Moraes e Armando Nascimento Rosa | Desenho
de Luz: José Maria Dias |
Fotografia, videomapping, operação Luz e
som: Leonardo Silva |
Consultor Biográfico:
Fernando Dacosta |
Design Gráfico:
Fernando Carvalho | Assistência de Encenação:
Leonardo Silva | Execução de figurinos:
Gertrudes Felix e Zé Nova |
Apoio ao figurino (Bispo):
Lucília Telmo |
Produção Executiva:
Graziela Dias |
Assistência de Produção:
Leonardo Silva |
Produção, gravação e masterização:
Carlos Ramos e Pedro Angelino |
Participação especial:
Coral Infantil de Setúbal
Quinta-feira
|
23h30
| Ritália &
Bocage
(Re)cantos
ao Homúnculo com Moscatel
21 de Agosto
Sexta |
19h00 |
Auditório da Escola Secundária Sebastião
da Gama
A Mais
Terna Ilusão > UmColetivo
M/16
anos –
Duração aprox.:
50 minutos
Num ambiente
de mistério, a madrugada das veladoras que, perante a morte, se
deparam com um conflito fundamental entre o sonho e a vida, que
atormenta as mentes e os pensamentos de um marinheiro. A mais terna
ilusão é uma ficção de nós próprios que só o nascer do dia
pode interromper.
Texto:
Fernando
Pessoa |
Dramaturgia: Ricardo
Boléo |
Interpretação: Cátia
Terrinca |
Desenho
de Luz: Sara
Garrinhas
|
Fotografia
Sara
Marques Moita
Sexta-feira
| 22h | Ginásio
da Escola Secundária
Sebastião da Gama
E a cabeça tem de
ficar? > Companhia de Teatro de Sintra -
Chão de Oliva
M/12
– Duração
aprox.: 65 minutos
Trata-se de
um espectáculo cómico que a princípio se estranha, mas que se vai
entranhando na medida em que se desdobra, não através da piada
fácil, ou de sketches brejeiros, mas através do que muitos
consideram o segredo de todo o humor profundo: aquele que nos leva a
rir de nós próprios, enquanto imaginamos que estamos a rir do que
se passa no palco.
Texto:
Karl Valentim |
Encenação: João de
Mello Alvim |
Dramaturgia: Manuel
Sanches |
Interpretação:
Alexandra Diogo e Nuno Machado |
Investigação e Organização Documental:
Carla Dias |
Assistente do Encenador:
João Mais | Direcção
Musical: André Rabaça |
Interpretação Musical:
Isabel Moreira (Piano) e Samuel Matias (Saxofone) |
Desenho de Luz: André
Rabaça | Cenografia
e Figurinos: Companhia de Teatro de Sintra |
Costureira: Adélia
Canelas | Fotografia
e Design Gráfico: André Rabaça |
Direcção Técnica:
André Rabaça |
Técnico Auxiliar:
Pedro Tomé | Direcção
de Produção: Nuno Correia Pinto |
Assistente Produção:
Nuno Machado |
Secretária de Direcção e Produção:
Cristina Costa
Sexta-feira |
22h | Parque
Urbano da Albarquel
Curtas Metragens de Charlie Chaplin, p/bM/6 anos – Duração aprox.: 124 minutos
Curtas Metragens de Charlie Chaplin, p/bM/6 anos – Duração aprox.: 124 minutos
O Imigrante
(1917, 30min.) conta a história de alguém vindo para os Estados
Unidos que é acusado de roubo na viagem pelo Oceano Atlântico, e se
apaixona por uma bela jovem pelo caminho.
O Bombeiro
(1916, 24min.) Charlie é um bombeiro que faz sempre tudo errado. Um
homem convence o Chefe dos Bombeiros a ignorar a sua casa em chamas,
querendo o dinheiro do seguro, sem se aperceber que a sua filha (o
amor do Chefe) está dentro da casa. Quando a casa ao lado se
incendeia o dono chama Charlie, que por sua vez, chama os bombeiros.
Charlot Prestamista
(1916, 25min.) Chaplin compete com o seu colega
assistente na loja de penhores. Quase destrói tudo na loja,
incluindo ele mesmo. Ajuda a capturar um ladrão, e… destrói o
relógio de um cliente enquanto o examina ao detalhe.
Charlot Maquinista
(1916, 30min.) Filme escrito e dirigido por Charlie Chaplin. O filme
passa-se num estúdio de cinema, onde um assistente de cena, David
(Chaplin) tem um supervisor, Golias (Campbell). Charlie é um
trabalhador com excesso de trabalho que ajuda uma jovem mulher a
arranjar trabalho, enquanto os seus colegas entram em greve contra um
chefe tirânico.
Charlot e o
Guarda-Chuva (1914, 15min.) Chaplin e
Sterling interpretam dois jovens que lutam sobre a oportunidade de
ajudar uma jovem mulher a atravessar uma rua enlameada. Ambos dizem à
mulher para esperar, enquanto vão buscar algo para a ajudar.
Enquanto não voltam, um polícia aparece e ajuda a mulher a
atravessar. Ao voltar, Sterling indigna-se por ver que a mulher não
esperou… e aí, começa uma luta que, eventualmente, envolve
Chaplin.
Sexta-feira
| 23h30 | Casa
da Cultura - Café
das Artes
/Pátio
do
Dimas
Concerto
>
Tio Rex
M/12
anos
–
Duração aprox.:
60 minutos
Cantautor Setubalense
apresenta o seu mais recente disco "Ensaio Sobre a Harmonia"
(2015): um disco conceptual que se traduz numa viagem, por entre
estados de espírito, em busca do equilíbrio.
Voz e Guitarras:
Miguel Reis | Voz,
Melódica e Piano: Marta Banza
22 de Agosto
Sábado
| 16h00 | Casa
da
Cultura - Café Sala José Afonso
LANÇAMENTO
DE LIVRO >
“Teatro”
de Lucianno Maza com Leitura Encenada |
Entrada
livre
Lançamento do livro “Teatro” de Lucianno Maza, dramaturgo,
encenador, crítico e curador teatral, pela primeira vez em Portugal.
O livro, já editado no Brasil, reunirá os seguintes textos
dramáticos: “Carne Viva”, a ser estreada no Festival; “Três
T3mpos; “No meio do Caminho”; ”A Memória dos Meninos”; e,
“Temporal”. Textos que, de alguma forma, lidam com os temas da
memória-lembrança e da dor compartilhada entre amantes,
desconhecidos, família ou em solidão.
A apresentação será
levada a cabo por Luísa Monteiro (investigadora na área de
literatura, escritora e encenadora). A leitura encenada contará com
a direcção de Paulo Lage e a participação dos actores Cátia
Terrinca, Guilherme Barroso, Sofia Baessa e Tiago Castro.
Sábado |
22h | Parque
do Bonfim
Loa,
Xácara e Bugiganga > Teatro das Beiras
M/3
anos – Duração
aprox.: 55 minutos
Um
teatro de todos os tempos.
A
extensa obra teatral de Calderón de la Barca (1600-1681) é um
legado cultural inalienável da humanidade e constitui ainda hoje um
“material“ cénico motivador e inspirador, ocupando
permanentemente um espaço peculiar na criação teatral
contemporânea.
Calderón
é seguramente um dos dramaturgos do Século de Ouro espanhol que
mais destacadamente influenciou e contribuiu para a edificação da
cultura europeia. Os géneros “maiores” como os dramas
de honra ou os
autos
sacramentais,
não ocultam a identificação deste genial dramaturgo com o chamado
“teatro menor” ou “teatro breve”, donde retirámos os textos
que estruturam este espectáculo; “As carnavalescas” e “As
visões da morte”.
O
teatro como festa, a “irracionalidade abstracta” onde o carácter
sério das comédias
mitológicas e
autos
sacramentais
contrastam com a escrita de um teatro social, habitado por
personagens do tipo popular que povoam as loas, xácaras e
entremezes.
A
festa burlesca, o riso, a censura, o mundo ao contrário, os rituais
carnavalescos nos limites da transgressão; o teatro por dentro do
teatro.
Encenação:
Gil Salgueiro Nave |
Cenários e figurinos:
Luís Mouro | Desenho
de luz: Jay Collin |
Interpretação:
Adriana Pais, Celso Pedro, Marco Ferreira, Miguel Telmo e Sónia
Botelho.
Sábado
| 23h30 | Casa
da Cultura - Café
das Artes
/Pátio
do
Dimas
STAND
UP >
Pedro Luzindro
M/16
anos
– Duração
aprox.: 60 minutos
“Entre o Estado e a
Parede”
Poderá o stand-up ser político? Deve!
Terei soluções para os nossos problemas?
Não!
Deverão aparecer no meu espectáculo?
Sim!
(Prometo galhofa da boa)
Poderá o stand-up ser político? Deve!
Terei soluções para os nossos problemas?
Não!
Deverão aparecer no meu espectáculo?
Sim!
(Prometo galhofa da boa)
Formado em teatro pela
Escola Superior de Teatro e Cinema, tem desenvolvido trabalho em
comédia através de vários meios de expressão: teatro, televisão
e, mais recentemente, stand-up.
23 de Agosto
Domingo |
19h00
|
Auditório da Escola Sebastião da Gama
A Menina é Má
(Estreia) >
Colectivo Sophiemarie (Associação Cultural No Man’s Land)
M/12
anos –
Duração aprox.:
60 minutos
Concepção e
Criação: Sophie Pinto e Vanda Cerejo |
Apoio Dramatúrgico: Filipa
Leão e Tiago Bôto |
Interpretação: Vanda
Cerejo | Texto a partir de: Dulce
Maria Cardoso
Domingo |
22h | Ginásio
da Escola Secundária Sebastião da Gama
Misterman >
Coprodução Culturproject
e Artistas Unidos
M/16
anos – Duração
aprox.: 65 minutos
Thomas
sai todos os dias de casa para inspeccionar o comportamento dos
habitantes da aldeia. Acredita poder erradicar o pecado, salvar o
mundo e sentar-se ao lado de Deus. Desde a trágica morte de Edel,
encontra-se escondido num depósito abandonado, rodeado da farda do
pai e gravadores de fita magnética. Numa solidão impenetrável
recria ritualmente cada passo desse dia fatídico numa tentativa
desesperada de expiação.
Com
“Misterman”, Elmano Sancho venceu o Prémio para Melhor Actor de
2014, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores.
Projecto Apoiado por
Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura e DGArtes –
Direcção-Geral das Artes
Autoria: Enda
Walsh | Tradução:
Nuno Ventura Barbosa | Encenação e
Interpretação: Elmano Sancho |
Cenografia e Figurinos: Rita Lopes Alves |
Desenho de Luz: Alexandre Coelho |
Espaço Sonoro: Pedro Costa |
Assistente de Encenação: Luciana Ribeiro |
Vozes: Andreia
Bento, António Simão, Filipa Duarte, João Meireles, Jorge Silva
Melo, Luciana Ribeiro, Mirró Pereira, Mónica Cunha, Nuno Miranda e
Pedro Carraca.
24 de Agosto
Segunda-feira
| 19h00 | Ritália
& Bocage
CONVERSAS
DE TEATRO >
“A
Identidade Afroportuguesa no Teatro” com LUCIANNO MAZA,
ROGÉRIO
DE CARVALHO
e
ZIA SOARES moderado por João Costa Dias
|
Entrada livre
![]() |
foto de: Pauliana Valente Pimentel |
As conversas de teatro
manterão o seu destaque, explorando “A Identidade Afroportuguesa
no Teatro” contando com Lucianno Maza (dramaturgo e encenador
Afro-Brasileiro), Rogério de Carvalho (encenador português, n. em
Angola), e Zia Soares (directora artística e actriz do Teatro GRIOT,
n. em Angola).
Rogério de Carvalho
frequentou o curso de Teatro/Formação de Actores de Teatro no
Conservatório Nacional, onde também foi professor. Professor na
Academia Contemporânea do Espectáculo obteve, por duas vezes, o
Prémio de Crítica da Melhor Encenação. Em 2012 venceu o Grande
Prémio da Crítica de Teatro, pela Associação Portuguesa de
Críticos de Teatro. Tem também colaborado na encenação com a
companhia de teatro Griot.
Zia Soares
frequentou a licenciatura em Filosofia, FLUL, e mestrado em Artes
Cénicas, FCSH, integrando também diversos cursos de dança e
expressão dramática, nacional e internacionalmente. Participou em
várias peças do Teatro Griot, entre elas: "Faz Escuro nos
Olhos", vencedora do «Prémio VIDArte»; e, "As Confissões
Verdadeiras de um Terrorista Albino", Melhor Espectáculo 2014
pelo Ípsilon. Tem trabalhado como encenadora, actriz e directora, no
teatro e televisão (Teatro Praga, Plano6, Paulo Lage, RTP).
Lucianno Maza
é autor, encenador e crítico brasileiro. Escreveu 15 peças, parte
na Colecção Primeiras Obras - indicada ao Prémio Jabuti. Encenou
textos de sua autoria e de Gabriela Mellão, Fernando Ceylão e Zen
Salles, além de leituras de Paul Zindel, Rainer Werner Fassbinder e
Sarah Kane, entre outros. Como crítico e curador participou nos
principais festivais do Brasil e colaborou com diversas instituições.
Escreveu também para grandes meios de comunicação nas áreas da
cultura, moda e gastronomia.
25 de Agosto
Terça-feira
| 22h
| Ginásio da Escola Secundária Sebastião
da Gama
NOSSA SENHORA DA AÇOTEIA > ACTA
M/14
–
Duração aprox.:
60 minutos
Em meados dos anos 60 do
século passado numa aldeia no Algarve litoral, quando aqui ainda
eram pujantes a faina, a indústria da conserva de peixe e os homens
e mulheres viviam do e para o mar. Os turistas encetavam as primeiras
incursões ao Algarve e tinha já começado a guerra colonial. A peça
revela-nos encadeadas sequências de condenações diversas, narradas
por uma personagem do tempo dos nossos avós. Fala-se de um outro
tempo de uma outra memória. O que a personagem diz é em muitas
ocasiões risível, mas é colectivamente trágico; assim como é em
muitas ocasiões trágico, mas colectivamente risível. É a vida!
Texto:
Luís Campião |
Criação e Interpretação:
Luís Vicente |
Execução Cénica: Tó
Quintas | Participação
especial: Jeannine Trévidic |
Desenho e operação de
Luz: Octávio Oliveira
26 de Agosto
Quarta-feira
| 22h
| Fórum
Municipal Luísa Todi
CARNE VIVA (Estreia) >
Teatro Estúdio Fontenova
M/16
anos – Duração aprox.:
60 minutos
"Carne
Viva", texto inédito do brasileiro Lucianno Maza com estreia
absoluta e encenação do autor, conta a história de Uma Mulher,
destituída de nome ou qualquer característica em especial; apenas a
sua identidade de género que sobressai: a sua condição feminina.
Esposa perfeita - ou que tenta aparentar tal perfeição – sempre a
preparar algo para saciar a fome do seu marido, enquanto dentro de si
uma ebulição acontece.
Ao receber
um pedaço de carne para cortar em bifes, esta personagem do
quotidiano, comum em muitas casas, adquire ares espectaculares,
entrando num transe espiritual e carnal. Ela então acredita ser o
próprio Jesus Cristo - aquele cuja carne foi perfurada violentamente
e cujo corpo se come na eucaristia.
Misturando o
sagrado da narrativa cristã ao profano do drama doméstico, a
história discute o lugar ocupado pela mulher numa sociedade
patriarcal, representada por um Deus masculino. Entre delírios e
consciências da mente, Uma Mulher percorre diferentes momentos de
sua vida, na busca pela liberdade da cruz social, a qual ela e tantas
outras mulheres parecem condenadas.
Originalmente
um monólogo, a encenação reúne em cena três intérpretes das
linguagens do teatro, ballet e canto.
Texto e
Encenação: Lucianno Maza |
Assistente de Encenação e Desenho de Luz:
José Maria Dias | Interpretação:
Graziela Dias, Eduardo Dias e Sofia Crispim Rosado |
| Voz-off (participação especial):
Juliana Galdino | Vídeo, Fotografia, Operação
Luz e Som: Leonardo Silva
| Cenografia em
Co-Criação: Lucianno Maza e Ricardo
Guerreiro Campos | Figurino:
Sara Rodrigues |
Banda-sonora: Bruno
Moraes | Make-up
(criação):
Raphael Henry | Cabelos: Luísa
Mendão | Design
Gráfico: Fernando Carvalho |
Execução de Figurino:
Sara Rodrigues e Gertrudes Felix | Apoio
Linguístico: Patrícia Paixão | Produção
Executiva: Sara Costa e Patrícia Paixão
Quarta-feira
| 23h00 |
Casa
da
Cultura - Café das Artes – Pátio Dimas
(Re)cantos
à estreia com Moscatel
E
depois de uma estreia, o que sabe bem? Um moscatel setubalense! Para
descontrair e alegrar os ânimos… entre actores, técnicos e toda
uma equipa dedicada. E quem mais? O público, sem o qual não
poderíamos partilhar o nosso trabalho. Ah… que bem sabe este
moscatel!
sexta-feira, agosto 07, 2015
27 de Agosto
Quinta-feira
| 19h00 |
Auditório
da Escola Secundária Sebastião da Gama
ARMAZÉM
33>
Armazém Malier Teatro
M/12
anos
– Duração
aprox.: 60 minutos
Armazém
33 é um espaço que permite o jogo entre a realidade e o sonho. A
vida de três fiéis de armazém é posta a descoberto, vista pelo
microscópio, através da pantomina e da técnica da máscara. Os
seus medos e anseios, as suas alegrias e conquistas revelam-se quando
um acontecimento inesperado rompe a rotina das suas vidas. Os
caminhos de cada um deles cruzam-se e as memórias daquilo que foi,
do que poderia ter sido e a possibilidade do que poderá vir a
enriquecem este universo fantástico, sedento de futuro.
Criação
Colectiva e Interpretação:
Mara Guerreiro, Marco Trindade e Sérgio Maciel |
Co-encenação:
Joana Chandelier |
Co-produção:
Viagem Teatro, Terceira Linha |
Espaço
Cénico e Figurinos:
Viagem Teatro |
Desenho
de Luz:
José Pedreira |
Fotografia
de Cena:
Fernando Dinis |
Colaboração
Musical:
Fernando Dinis
Quinta-feira
| 22h
| Ginásio
da Escola Secundária Sebastião da Gama
NO LIMITE DA DOR > Lendias D’Encantar
M/12
anos – Duração aprox.:
60 minutos
“No Limite
da Dor” é, originalmente, um programa de rádio da Antena 1/RDP,
da autoria de Ana Aranha. Nele se ouviram relatos feitos na primeira
pessoa por ex-presos políticos que haviam sido presos e torturados
pela PIDE/DGS. Carlos Ademar e as Edições Parsifal juntaram-se ao
projecto com a edição do livro e finalmente a LdE em parceria com o
Teatro D’Dos (Cuba), sob a direcção artística de Julio Cesar
Ramirez, cria o espectáculo que agora apresenta.
No Limite da
Dor é uma peça que colocamos nas mãos do espectador actual,
sobretudo pela importância de dar a conhecer e suscitar o debate,
sobre as situações colocadas pelas personagens. São, sem dúvida,
dados importantes para que possamos preservar uma memória colectiva,
sobre acontecimentos tão dramáticos vividos pelo povo Português.
A partir do
livro: “No Limite da
Dor”, de Ana Aranha e Carlos Ademar |
Encenação: Júlio César Ramirez
| Interpretação: Ana Ademar, António
Revez, Marisela Terra |
Cenografia: Júlio
César Ramirez |
Figurinos, Grafismo e Fotografia:
Ana Rodrigues | Banda
sonora: João Nunes e participação de
Fernando Pardal |
Desenho de luz e sonoplastia:
Ivan Castro | Operação
de luz e som: Ivan Castro |
Construção de cenário:
Ivan Castro, Ana Rodrigues |
Produção executiva:
Rafael Costa
Quinta-feira
| 23h30 | Pátio Dimas
METAMORFOSE
AMBULANTE >
Circus VagaBunt
M/6
anos – Duração aprox.:
30 minutos
A
“Metamorfose Ambulante” é uma performance de Clown Absurda e
Interactiva com o público, partilhada através da mímica e
manipulação de objectos.
O Clown
viajante está ansioso por demonstrar ao público uma performance
poético sobre a sua génese. Está tudo preparado, mas ainda faltam
5min. O que fazer durante este tempo? Quanto tempo dura o tempo?
Criação
e Interpretação: Leo Lobo |
Participação Musical: Vicente
Camelo
28 de Agosto
Sexta-feira
| 19h00
| Ritália &
Bocage
CAFÉ
SIMÉTRICO, VISTO PELA ASSIMETRIA DOS PENSAMENTOS DELA (Estreia)
> Tânia
Alexandre
M/12
anos – Duração aprox.:
40 minutos
Encenação:
Tânia Alexandre
|
Texto: Tânia
Alexandre |
Interpretação:
Tânia Alexandre
Sexta-feira
| 22h |
Fórum Municipal Luísa Todi
QUEM ME DERA SER ONDA > Companhia João Garcia
Miguel
M/12
anos – Duração aprox.:
60 minutos
Editado em 1982,
“Quem me Dera Ser Onda” é o primeiro romance de Manuel Rui e
conta a história de uma família que vive num prédio onde é
proibido ter animais. Contrariando essa regra, o pai, Diogo, decide
levar às escondidas um porco para a varanda de casa, com o intuito
de o engordar para a matança do Carnaval. Mas Zeca e Ruca, os filhos
de Diogo, acabam por se afeiçoar ao bicho. Dão-lhe um nome, brincam
com ele, põem-no a ouvir rádio e entre diversas tramas e planos
para escondê-lo dos moradores e do administrador, Zeca e Ruca, fazem
de tudo para impedir o trágico destino que espera o animal.
Uma bela e tocante
história de como uma amizade entre duas crianças e um porco pode
mudar a vida de tanta gente em que uma história aparentemente
simples, quase infantil, aborda temas sérios presentes na sociedade
angolana, após a independência: as consequências da guerra, a
condição humana, as classes sociais, a corrupção, os
preconceitos, a liberdade.
Texto
original: Manuel Rui |
Encenação:
João Garcia Miguel | Interpretação:
Sara Ribeiro
Sexta-feira | 22h |
Parque Urbano da Albarquel
"SHERLOCK JR."
de Buster Keaton, p/b, 1926
M/6 anos – Duração aprox.: 45 minutos
M/6 anos – Duração aprox.: 45 minutos
Um projeccionista
(Buster Keaton) estuda para ser detective e está apaixonado por uma
rapariga. Quando a pede em casamento, o seu rival rouba a corrente do
relógio do pai da amada e incrimina-o. O projeccionista desapontado
regressa ao trabalho, e, enquanto projecta um filme, adormece. Ele
sonha que é o detective Sherlock Jr., o segundo maior do mundo, e,
que está a investigar o roubo.
Sexta-feira
| 22h | Sesimbra
- Cine Teatro João Mota
MANHÃS DE... QUIETUDE > Teatro dos Aloés
M/12
anos – Duração aprox.:
80 minutos
Quatro horas
da manhã. Um raio de luz acaba de poisar sobre a janela do Café da
Paz. Alguns transeuntes saúdam Salah,
o dono do café, que arranja as suas
pequenas mesas. A cidade acorda... e revela-se. Porque através dos
olhos de Salah é todo um painel da vida popular de uma grande cidade
que desfila sobre um fundo de quietude. Moussa o professor; Mahmoud,
o músico; Kheira, a eterna “noiva” e Ammi Moktar, seu pai sempre
à espreita; o velho Hocine, que repara rádios; a pobre Houria que
vê os filhos desaparecerem uns atrás dos outros.
Com muita
ternura e poesia M'Hamed Benguettaf levanta por meias palavras um
retrato trágico-cómico do seu País visto através do quotidiano de
um povo que tenta preservar o essencial: a sua fé no futuro graças
à sua juventude.
Texto:
M’ Hamed Benguettaf |
Tradução: Mário
Jacques | Encenação:
José Peixoto |
Interpretação: Jorge
Silva | Cenário
e Figurinos: Marta Carreiras |
Desenho de Luz: José
Carlos Nascimento | Música:
Miguel Tapadas | Sonoplastia:
Pedro Carvalho |
Design Gráfico: Rui
A. Pereira |
Fotografia: Anabela
Gonçalves | Produção
Executiva: Anabela Gonçalves, Daniela
Sampaio | Produção:
Teatro dos Aloés
Sexta-feira
| 23h30 |
Casa da Cultura - Café das Artes/ Pátio
do Dimas
BOCA
DE CENA >
Moniztico
M/12
anos – Duração aprox.:
60 minutos
Boca
de Cena é um espectáculo multidisciplinar, de música, teatro e
poesia, que convida o público a fazer uma viagem entre antípodas -
desde o rap à música popular brasileira - propondo que estigmas e
preconceitos se suspendam, dando lugar a uma nova linguagem comum.
Em
cena, Moniztico acompanha-nos neste percurso, ilustrando na primeira
pessoa uma metamorfose que, desde o processo de recolha de
referências à sua dinâmica criativa original, logra a consagração
de uma identidade artística.
Tendo
a poesia como pedra basilar e com sustentáculo no seu trabalho
discográfico homónimo "Boca de Cena", somos compelidos a
revisitar o rap.
Acompanhados
pelo próprio, Moniztico propõe que olhemos para dentro da ponte que
vai da pessoa ao artista e do artista à pessoa e que testemunhemos
cada um dos passos que o reinventaram num backstage muito íntimo e
que o fazem chegar à boca de cena.
Criação
Original: André Moniz e João Condeça |
Encenação: João
Condeça |
Interpretação: André
Moniz, Bernardo Gonelha |
Músicos: David Enock
e Zé Zambujo |
Participação Especial:
Kim Ostrowskij, Pedro Zlátan |
Cenografia: Ricardo
Guerreiro Campos |
Coreografia: Sofia
Crispim Rosado |
Sonoplastia:
Tiago Cruz (Môços do Beco) |
Produção: André
Moniz & Bêco |
Assistente de Produção:
João Condeça
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