sexta-feira, agosto 07, 2015

28 de Agosto

Sexta-feira | 19h00 | Ritália & Bocage
CAFÉ SIMÉTRICO, VISTO PELA ASSIMETRIA DOS PENSAMENTOS DELA (Estreia) > Tânia Alexandre
M/12 anos – Duração aprox.: 40 minutos
Madalena tem uma missão, observar este café, tudo o que nele encontra, e tentar percebe-lo. O que não esperava era que, ao pensar nele, fizesse uma viagem às suas memórias, pensamentos e emoções. Pensava ela que essas memórias estivessem guardadas na simetria do seu pensamento, contudo, encontra-se mergulhada nelas e percebe que a máscara que usa na vida não está assim tão segura. Afinal, a fuga para este café, aparentemente simétrico, é constante e mais fácil do que perceber a assimetria da sua alma.

Encenação: Tânia Alexandre | Texto: Tânia Alexandre | Interpretação: Tânia Alexandre


Sexta-feira | 22h | Fórum Municipal Luísa Todi
QUEM ME DERA SER ONDA > Companhia João Garcia Miguel
M/12 anos – Duração aprox.: 60 minutos
Editado em 1982, “Quem me Dera Ser Onda” é o primeiro romance de Manuel Rui e conta a história de uma família que vive num prédio onde é proibido ter animais. Contrariando essa regra, o pai, Diogo, decide levar às escondidas um porco para a varanda de casa, com o intuito de o engordar para a matança do Carnaval. Mas Zeca e Ruca, os filhos de Diogo, acabam por se afeiçoar ao bicho. Dão-lhe um nome, brincam com ele, põem-no a ouvir rádio e entre diversas tramas e planos para escondê-lo dos moradores e do administrador, Zeca e Ruca, fazem de tudo para impedir o trágico destino que espera o animal.
Uma bela e tocante história de como uma amizade entre duas crianças e um porco pode mudar a vida de tanta gente em que uma história aparentemente simples, quase infantil, aborda temas sérios presentes na sociedade angolana, após a independência: as consequências da guerra, a condição humana, as classes sociais, a corrupção, os preconceitos, a liberdade.

Texto original: Manuel Rui | Encenação: João Garcia Miguel | Interpretação: Sara Ribeiro


Sexta-feira | 22h | Parque Urbano da Albarquel
"SHERLOCK JR." de Buster Keaton, p/b, 1926
M/6 anos – Duração aprox.: 45 minutos
Um projeccionista (Buster Keaton) estuda para ser detective e está apaixonado por uma rapariga. Quando a pede em casamento, o seu rival rouba a corrente do relógio do pai da amada e incrimina-o. O projeccionista desapontado regressa ao trabalho, e, enquanto projecta um filme, adormece. Ele sonha que é o detective Sherlock Jr., o segundo maior do mundo, e, que está a investigar o roubo. 




Sexta-feira | 22h | Sesimbra - Cine Teatro João Mota
MANHÃS DE... QUIETUDE > Teatro dos Aloés
M/12 anos – Duração aprox.: 80 minutos
Quatro horas da manhã. Um raio de luz acaba de poisar sobre a janela do Café da Paz. Alguns transeuntes saúdam Salah, o dono do café, que arranja as suas pequenas mesas. A cidade acorda... e revela-se. Porque através dos olhos de Salah é todo um painel da vida popular de uma grande cidade que desfila sobre um fundo de quietude. Moussa o professor; Mahmoud, o músico; Kheira, a eterna “noiva” e Ammi Moktar, seu pai sempre à espreita; o velho Hocine, que repara rádios; a pobre Houria que vê os filhos desaparecerem uns atrás dos outros.
Com muita ternura e poesia M'Hamed Benguettaf levanta por meias palavras um retrato trágico-cómico do seu País visto através do quotidiano de um povo que tenta preservar o essencial: a sua fé no futuro graças à sua juventude.

Texto: M’ Hamed Benguettaf | Tradução: Mário Jacques | Encenação: José Peixoto | Interpretação: Jorge Silva | Cenário e Figurinos: Marta Carreiras | Desenho de Luz: José Carlos Nascimento | Música: Miguel Tapadas | Sonoplastia: Pedro Carvalho | Design Gráfico: Rui A. Pereira | Fotografia: Anabela Gonçalves | Produção Executiva: Anabela Gonçalves, Daniela Sampaio | Produção: Teatro dos Aloés

  
Sexta-feira | 23h30 | Casa da Cultura - Café das Artes/ Pátio do Dimas
BOCA DE CENA > Moniztico
M/12 anos – Duração aprox.: 60 minutos
Boca de Cena é um espectáculo multidisciplinar, de música, teatro e poesia, que convida o público a fazer uma viagem entre antípodas - desde o rap à música popular brasileira - propondo que estigmas e preconceitos se suspendam, dando lugar a uma nova linguagem comum.
Em cena, Moniztico acompanha-nos neste percurso, ilustrando na primeira pessoa uma metamorfose que, desde o processo de recolha de referências à sua dinâmica criativa original, logra a consagração de uma identidade artística.
Tendo a poesia como pedra basilar e com sustentáculo no seu trabalho discográfico homónimo "Boca de Cena", somos compelidos a revisitar o rap.
Acompanhados pelo próprio, Moniztico propõe que olhemos para dentro da ponte que vai da pessoa ao artista e do artista à pessoa e que testemunhemos cada um dos passos que o reinventaram num backstage muito íntimo e que o fazem chegar à boca de cena.

Criação Original: André Moniz e João Condeça | Encenação: João Condeça | Interpretação: André Moniz, Bernardo Gonelha | Músicos: David Enock e Zé Zambujo | Participação Especial: Kim Ostrowskij, Pedro Zlátan | Cenografia: Ricardo Guerreiro Campos | Coreografia: Sofia Crispim Rosado | Sonoplastia: Tiago Cruz (Môços do Beco) | Produção: André Moniz & Bêco | Assistente de Produção: João Condeça

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