Quinta-feira
|
19h00
| Claustros
do Convento de Jesus
SESSÃO
DE
ABERTURA / Apontamento Musical >
Bruno
Moraes |
Entrada livre
M/12
anos – Duração aprox.:
45 minutos
Declaração de Abertura
pelo Teatro Estúdio Fontenova, através do Director do Festival, e
pela Câmara Municipal de Setúbal.
A apresentação incluirá duas novidades desta XVII edição! Uma delas, o lançamento do concurso novos textos dramáticos, CENAS ESCRITAS, tendo como temática da 1ª Edição, “Afrodescendência e Luso-Africanidade”. E, duas novas extensões, uma territorial, durante o festival, e outra, temporal, de 12 a 15 de Novembro em Setúbal, incidindo também nas escolas do concelho.
A apresentação incluirá duas novidades desta XVII edição! Uma delas, o lançamento do concurso novos textos dramáticos, CENAS ESCRITAS, tendo como temática da 1ª Edição, “Afrodescendência e Luso-Africanidade”. E, duas novas extensões, uma territorial, durante o festival, e outra, temporal, de 12 a 15 de Novembro em Setúbal, incidindo também nas escolas do concelho.
A
abertura será seguida de apontamento musical por Bruno Moraes.
Quinta-feira
| 22h | Fórum Luísa Todi >
O
Homúnculo > Teatro Estúdio Fontenova
M/12
anos – Duração
aprox.: 60 minutos
"O
Homúnculo", espectáculo de teatro com texto de Natália
Correia, apreendido pela PIDE logo após ser publicado, em 1965,
nunca até hoje fora representado (só há notícia de uma
experiência, clandestina, pelo Cénico de Direito, no início dos
anos setenta, dirigida por José Manuel Osório).
Em 2015
cumpriram-se 50 anos desde a sua primeira e única publicação em
livro, e na cena teatral, do Portugal democrático, tem sido
esquecida esta criação Nataliana.
A acção
decorre no palácio de el-rei Salarim - nome que a escritora utilizou
para parodiar o então presidente do Conselho de Ministros, Salazar
-, senhor absolutíssimo de Mortocália, epónimo com que Natália
designou Portugal na peça. Um reino onde o absolutismo é levado ao
extremo por Salarim, na medida em que proíbe os súbditos do ato de
urinar, numa metáfora explícita ao sexo. Também a igreja católica
aparece caricaturada nesta tragédia jocosa de Natália, na figura do
Bispo que satiriza o cardeal Cerejeira, patriarca de Lisboa, assim
como os poderes militares, o General, e os poderes académico e
corporativo, o Bobo Mnemésicus. O texto de Natália não se
circunscreve somente ao contexto epocal, mental e sociopolítico que
o motivou, demonstrando também a sua intemporalidade na linguagem
inventiva e ágil. Segundo Armando Nascimento Rosa, «’O Homúnculo
(tragédia jocosa)’ é uma das raras obras mestras que no teatro
português consegue operar o cruzamento entre a estética
surrealista, o teatro do absurdo, e a sátira política». A coragem
cívica da voz poética de Natália, aliada a um singular talento
como dramaturga, encontra-se bem patente nesta peça.
Texto:
Natália Correia |
Encenação: José
Maria Dias |
Dramaturgia: Armando
Nascimento Rosa |
Interpretação: Bruno
Moraes, Eduardo Dias, Ricardo Guerreiro Campos e Sara Costa |
Cenografia: Ricardo
Guerreiro Campos |
Figurinos: Zé Nova |
Música Original:
Bruno Moraes e Armando Nascimento Rosa | Desenho
de Luz: José Maria Dias |
Fotografia, videomapping, operação Luz e
som: Leonardo Silva |
Consultor Biográfico:
Fernando Dacosta |
Design Gráfico:
Fernando Carvalho | Assistência de Encenação:
Leonardo Silva | Execução de figurinos:
Gertrudes Felix e Zé Nova |
Apoio ao figurino (Bispo):
Lucília Telmo |
Produção Executiva:
Graziela Dias |
Assistência de Produção:
Leonardo Silva |
Produção, gravação e masterização:
Carlos Ramos e Pedro Angelino |
Participação especial:
Coral Infantil de Setúbal
Quinta-feira
|
23h30
| Ritália &
Bocage
(Re)cantos
ao Homúnculo com Moscatel
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