terça-feira, agosto 18, 2009

XIª Festa do Teatro

De 22 de Agosto a 5 de Setembro,
A Festa Faz-se!


Do teatro à música, passando pelas curtas metragens, oficina de teatro, debates, espaço do conto, aos espectáculos de sala e de rua, formas artísticas emergentes e de natureza pluridisciplinar, a XI Festa do Teatro continua a ser um interlocutor entre os artistas e a comunidade, potenciando hábitos de fruição cultural, continuando a apostar na formação de públicos e no desenvolvimento da sua capacidade crítica, assim como, na divulgação de novas práticas.

Este ano inclui no Festival, uma Oficina de Teatro “Educação para a Cidadania e Inclusão”, oficina esta que está a ser desenvolvida por formadores do Teatro Estúdio Fontenova em parceria com o Teatro Vivo (S. Roque do Pico – Açores), promovida em regime de Residência Artística com jovens de Setúbal e da Ilha do Pico, apoiada pela Câmara Municipal de S. Roque do Pico e pelo Centro Regional de Solidariedade e Segurança Social de Setúbal.

Também este ano se inicia um novo espaço, Espaço do Conto, “Narrador, narra-me uma narrativa… “
O Festival de Teatro “Festa do Teatro” continua a ser um momento cultural de relevo na cidade de Setúbal que se vai afirmando sempre e cada vez mais como um acontecimento que proporciona, ao público autóctone e aos visitantes, momentos de verdadeiro divertimento, de enriquecimento e de crescimento intelectual, no qual o teatro assume o papel de dinamizador de redes de difusão, permitindo a interligação de experiências e a movimentação de espectáculos de carácter profissional.
A cultura é fundamental para a criação de identidade e para o desenvolvimento económico e social da sociedade, sendo, pois, uma aposta valiosa, na qual se insere a Festa do Teatro pelo seu contributo na formação de novos públicos e na consolidação dos já existentes. Além disso disso, a cidadania também se constrói através da Arte e, neste caso, do Teatro.

Um dos objectivos deste Festival é também manter uma programação eclética e diversificada, privilegiando o nacional sem descurar a participação estrangeira.

(…) Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, géneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida.
Teatro não pode ser apenas um evento – é forma de vida!
Actores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma! (…)

Augusto Boal

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